Lipedema: conheça a doença do sistema vascular que causa dor e inchaço

Lipedema: conheça a doença do sistema vascular que causa dor e inchaço

Mais comum em mulheres, o lipedema afeta a saúde vascular e causa muito incômodo, mas ainda é pouco conhecido. De acordo com a Associação Brasileira de Lipedema, uma a cada 10 mulheres tem lipedema e possivelmente desconhece a condição. A doença é causada pelo acúmulo anormal de gordura, principalmente nas pernas e nos braços. “A causa exata não é completamente entendida, mas acredita-se que fatores genéticos e hormonais desempenham um papel importante. Sabemos que o lipedema começa ou tem piora durante períodos de mudanças hormonais, como a puberdade, a gravidez e a menopausa”, explica José Marcos Braz Serafim, chefe do serviço de cirurgia vascular e endovascular do Hospital São Francisco na Providência de Deus (HSF-RJ).

Especializado no tratamento de lipedema, o cirurgião vascular Bruno Morisson, que também atua no HSF, ressalta que o diagnóstico do lipedema é feito por meio de avaliação clínica, principalmente. “É importante examinar as áreas afetadas, analisar os sintomas e o histórico do paciente. Exames de imagem, como ultrassonografia, podem ser usados para ajudar a confirmar o diagnóstico e descartar outras condições”, afirma. Morisson destaca que, apesar de não ter cura, existem medidas terapêuticas que podem ajudar a controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida da paciente, como a drenagem linfática manual, o uso de roupas de compressão e, em alguns casos, até a cirurgia de lipoaspiração.

Os médicos alertam que, caso não seja diagnosticado e tratado, o lipedema pode levar a várias complicações, como dor crônica, inchaço e dificuldade para se movimentar. Algumas pacientes podem ainda apresentar problemas emocionais, como depressão e baixa autoestima. “Em casos graves, pode até levar ao linfedema, que é um inchaço severo causado por problemas no sistema linfático”, frisa José Marcos.

Por estar relacionado a fatores genéticos e hormonais, não há forma de prevenir o lipedema, mas os especialistas reforçam que manter um estilo de vida saudável, com alimentação equilibrada e a prática regular de exercícios físicos pode ajudar a controlar os sintomas e melhorar a saúde geral.

Semana do Meio Ambiente do Hospital São Francisco marca adesão a projeto de energia solar e mostra outras ações de sustentabilidade

Semana do Meio Ambiente do Hospital São Francisco marca adesão a projeto de energia solar e mostra outras ações de sustentabilidade

Programação contou com palestras sobre compostagem e reciclagem de lixo e teve distribuição de mudas de planta e adubo orgânico produzido no hospital

O público que circulou pelo Hospital São Francisco na Providência de Deus (HSF) nos dias 25 e 26 de junho pôde conhecer mais sobre a importância da separação adequada dos diferentes tipos de rejeitos produzidos tanto em um complexo hospitalar como dentro de casa. “No hospital, temos contêineres específicos para o lixo infectante e para substâncias tóxicas, como latas de tinta e outros produtos químicos. Também fazemos a separação do lixo orgânico e o que pode ser reciclado. Esta é uma ação importante que devemos adotar em nosso dia-a-dia porque assim reduzimos o volume de resíduos levado aos aterros sanitários e contribuímos para o trabalho dos catadores que atuam na cadeia de reciclagem”, explica Vinícius Junger, técnico em Segurança do Trabalho e Meio Ambiente do HSF e um dos organizadores da Semana do Meio Ambiente, que contou com uma programação diversificada sobre o tema. Além de mini-palestras sobre reciclagem e compostagem, houve distribuição de mudas de plantas encontradas no amplo terreno do hospital, que fica em área anexa ao Parque Nacional da Tijuca, e de adubo orgânico produzido por meio de compostagem. Aliás, o processo de compostagem foi tema da palestra ministrada pelo permacultor e designer de sustentabilidade Luiz Brito.

O evento foi oficialmente aberto pelo diretor geral do HSF, Frei Nicolau Castro, que anunciou o início da instalação de placas solares nos telhados dos prédios João Paulo e Santa Isabel, onde funcionam, ambulatórios, internação, o laboratório de análises clínicas, o arquivo médico e a residência das irmãs Missionárias Filhas do Coração de Maria. “Esta medida é mais um passo para que o nosso hospital seja cada vez mais sustentável”, comemorou ele.

Os colaboradores do HSF puderam ainda acompanhar palestras. Amilton Barbosa, que é voluntário do Parque Oficial do Parque Nacional da Tijuca, falou sobre os cuidados com animais peçonhentos e não peçonhentos. “Estamos no entorno da floresta e o meu alerta é de que precisamos conhecer melhor as espécies que vivem na região, para que possamos nos proteger. A ideia não é assustar, mas compartilhar informações. Hoje, animais que antes só eram encontrados na natureza, estão mais presentes na área urbana”, afirmou.
A questão da gestão ambiental em área hospitalar foi abordada pelas engenheiras Eliane Zadminas e Fernanda Corrêa, consultoras da empresa Zad Ambiental. “As pessoas se perguntam sobre a relação da área hospitalar com o meio ambiente. Pensam no meio ambiente como árvores, passarinhos, natureza. Nossa conversa é nesse sentido, de plantar uma ‘sementinha’ de que tudo o que fazemos tem o viés ambiental envolvido”, advertiu Eliane, referindo-se aos impactos ambientais gerados pela atividade hospitalar.

A supervisora de Governança do HSF, Ana Cássia Eugênio Bittencourt, orientou os colaboradores a respeito da reutilização e reciclagem de resíduos comuns hospitalares. “Este movimento e as iniciativas do HSF são muito importantes porque é através do conhecimento que podemos mudar nossos hábitos. Aprendemos que lixo se joga no lixo, mas hoje precisamos mudar essa visão, porque muita coisa que achamos que é lixo pode ser reciclada, pode ir para as cooperativas e depois para as indústrias, gerando emprego, principalmente nas comunidades. Então, quando separamos nossos resíduos, estamos contribuindo para a saúde do planeta e também para o meio ambiente”, ensinou.

 

Serviço de cirurgias cardíacas do Hospital São Francisco na Providência de Deus completa um ano e celebra número de atendimentos

Serviço de cirurgias cardíacas do Hospital São Francisco na Providência de Deus completa um ano e celebra número de atendimentos

Uma nova chance de conquistar qualidade de vida e saúde. Este foi o presente recebido pelo montador de móveis Marcelo Batista, de 38 anos, que passou por uma cirurgia de revascularização do miocárdio, mais conhecida como ponte de safena, no final de abril, no Hospital São Francisco na Providência de Deus (HSF). O serviço de cirurgias cardíacas do hospital, voltado para pacientes do Serviço Único de Saúde (SUS), está completando um ano de funcionamento e já atendeu aproximadamente 500 pacientes.

Pela gravidade de seu caso, o caminho de Marcelo até a realização da cirurgia foi rápido. Cardíaco, ele teve um infarto aos 36 anos e precisou colocar 3 stents. Um ano depois, voltou a sentir fortes dores. “Eu passei um ano com crise de angina, mas achava que ia passar e não procurei atendimento logo. A dor não passou e eu já estava com dificuldade de realizar meu trabalho. Montava um móvel e tinha que parar porque ficava passando mal”, recorda. Quando Marcelo procurou atendimento em uma Clínica da Família, foi logo encaminhado para a internação em outra unidade de saúde. “Eu estava com 4 veias entupidas. Me sentia extremamente cansado e estava cheio de manchas roxas pelo corpo”, conta. Dezesseis dias depois, foi transferido para o HSF, onde foi operado dois dias depois. Marcelo teve alta em menos de um mês. Estava se restabelecendo bem em casa, mas precisou voltar ao hospital por conta de uma crise de rins. Hoje, Marcelo continua a sua recuperação e logo estará liberado para retomar suas atividades.

Transformando vidas

Para o coordenador do serviço de cirurgia cardíaca para pacientes do SUS no HSF, Ulisses Alves, a cirurgia cardíaca é um divisor de águas na vida do paciente e de sua família. “Eu considero que é uma segunda chance para que cada um repense seu estilo de vida mudando a alimentação e deixando de lado o sedentarismo e hábitos nocivos, como o tabagismo. O melhor é que essas mudanças geralmente refletem na família e amigos, que acabam repensando os próprios hábitos também”, comenta.

O cirurgião destaca que o balanço deste primeiro ano de funcionamento é muito positivo. “Começamos este trabalho operando 30 pacientes por mês e, após 6 meses, passamos para 40 cirurgias de revascularização do miocárdio por mês. Oferecemos um tratamento cirúrgico de excelência para os pacientes cardíacos que são encaminhados à nossa unidade”, comemora ele.

Atualmente, a Secretaria Estadual de Saúde encaminha para o serviço de cirurgia cardíaca do HSF pacientes com doença coronariana, para a realização de cirurgia de revascularização do miocárdio ou que tenham sofrido infarto do miocárdio e ficaram internados devido à gravidade das lesões ou que conseguiram estabilidade clínica e foram encaminhados ao ambulatório para realização de cirurgia programada, após a realização dos exames necessários e estabilização do quadro clínico. “A maioria dos pacientes que recebemos é formada por cardiopatas com mais de 60 anos. Entretanto, temos percebido um aumento substancial de pacientes mais jovens, o que mostra a realidade da população acometida cada vez mais cedo por doença cardíaca coronariana”, acrescenta Ulisses Alves.

ASSESSORIA DE IMPRENSA:

SB Comunicação – jor@sbcomunicacao.com.br

Hospital São Francisco se mobiliza para ajudar vítimas do RS

Hospital São Francisco se mobiliza para ajudar vítimas do RS

Depois de se mobilizar criando pontos de coletas de donativos para ajudar as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul, o Hospital São Francisco na Providência de Deus enviou para as vítimas da tragédia ambiental no sul a primeira leva de doações arrecadadas na unidade. Ao todo, foram recolhidas duas toneladas e meia de alimentos não perecíveis, água, produtos de higiene e roupas. Os alimentos e kits de higiene serão transportados pela Aeronáutica para o Rio Grande do Sul. Os fardos de água e as roupas coletadas foram encaminhadas à Central Única das Favelas (Cufa), que também fará o transporte para as cidades mais afetadas no Rio Grande do Sul.

O hospital continua com a sua campanha de arrecadação, mas pede que as doações sejam apenas de produtos de limpeza e higiene e alimentos não perecíveis.

Hospital São Francisco inaugura ambulatório com foco na reabilitação motora

Hospital São Francisco inaugura ambulatório com foco na reabilitação motora

O Hospital São Francisco na Providência de Deus (HSF-RJ) está ampliando os atendimentos a pacientes que buscam atendimento fisioterápico na unidade, com a inauguração de um novo ambulatório, mais amplo e confortável. “Nosso objetivo é oferecer serviço de excelência na área de fisioterapia, com a possibilidade de atendimentos de segunda a sábado. Este serviço vai atender também aos pacientes do Serviço Único de Saúde (SUS) que fazem artroplastias de joelho e de quadril aqui no hospital e necessitam de sessões de fisioterapia motora para a reabilitação”, adianta o diretor administrativo do hospital, Márcio Nunes.

“Nosso trabalho é voltado para a reabilitação de lesões e acompanhamento pré e pós operatório ortopédico e neurológico, além de reabilitação cardiopulmonar e metabólica e cuidado para pacientes geriátricos”, conta a fisioterapeuta Ludmila Lowjagin.

O Ambulatório de Fisioterapia do HSF conta com recursos de eletroterapia como ultrassom, TENS, eletroestimulação e crioterapia. “Dispomos de toda a tecnologia para melhorar a qualidade de vida e aumentar o bem-estar dos pacientes”, diz a fisioterapeuta responsável pelo espaço. Entre os benefícios da fisioterapia ambulatorial, eu destaco melhora postural, alívio das dores, reabilitação e prevenção de lesões, fortalecimento muscular e ganho e manutenção de funcionalidade, restaurando a independência nas atividades de vida diária. Ludmila salienta que a fisioterapia pré-operatória é uma das especialidades do ambulatório. “A terapia permite que os pacientes se reabilitem de forma mais rápida e satisfatória, reduzindo o tempo de recuperação e de internação, o que é ótimo para prevenir o risco de alguma infecção oportunista”, completa.

As instalações já estão fazendo sucesso entre os pacientes. Nádia Maria Teixeira e Marta Serdeira elogiaram o novo ambulatório: “Eu já faço fisioterapia aqui no Hospital São Francisco, mas esse espaço todo novo e decorado vai nos ajudar a passar pelo processo de recuperação de uma forma mais leve e alto astral, porque o ambiente também influencia na nossa autoestima e saúde”, disse Nádia. Marta conta que mora em Cordovil e vai regularmente às sessões de fisioterapia no HSF. “Essa equipe é nota mil, mas com esse ambulatório novinho, moderno, confortável e acolhedor, vou ter mais prazer no meu tratamento e me recuperar ainda mais rápido”, acrescentou.

Atendimento a pacientes SUS

Além de pacientes particulares e usuários de operadoras de saúde, o HSF vem realizando atendimentos a pacientes que necessitem de cirurgias de quadril e de joelho, encaminhados pela Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ). O Programa de artroplastia de quadril e joelho conta com atendimento pré-cirúrgico e acompanhamento pós-cirúrgico, no qual estão incluídas sessões de fisioterapia. “A partir de agora, esses pacientes vão contar também como o novo ambulatório de fisioterapia, com mais e melhor infraestrutura de atendimento”, reforça Márcio Nunes.

Hospital São Francisco investe em segurança do paciente

Hospital São Francisco investe em segurança do paciente

O setor de Qualidade do Hospital São Francisco na Providência de Deus (HSF-RJ) preparou uma programação especial para celebrar o Dia Nacional da Segurança do Paciente e divulgar o trabalho realizado na área. “Muitas vezes, quem vem buscar atendimento médico nem percebe todo o trabalho que há além da linha de frente formada por recepcionistas, médicos e enfermeiros. Para que tenhamos bons resultados, muitas outras pessoas, especialistas em suas áreas, trabalham incansavelmente em busca da excelência, como por exemplo o nosso setor de Qualidade”, afirma Márcio Nunes, diretor administrativo do HSF.

“Qualidade e segurança do paciente estão no topo das prioridades de toda e qualquer instituição de saúde, desde uma pequena unidade básica até um grande hospital geral que faça atendimentos de alta complexidade, como o HSF. Para marcar a passagem do Dia Nacional de Segurança do Paciente, realizamos uma atividade voltada aos colaboradores, que consistia em um jogo interativo com perguntas e respostas sobre as seis metas internacionais de segurança do paciente”, conta o coordenador de Qualidade do HSF, Nycolas Alcorta. A atividade envolveu ainda familiares e acompanhantes de pacientes, que puderam ver a simulação de um leito de internação, onde as metas de segurança são aplicadas. O objetivo da ação, de acordo com Nycolas, era aproximar as demais áreas do hospital da gestão da qualidade, que presta assistência ao paciente como uma importante área de apoio, tanto na elaboração de rotinas quanto na validação de rotinas assistenciais.

Thiago Andrade, de 39 anos, comparece regularmente a consultas de acompanhamento no HSF e aprovou a ação. “Achei esta atividade interessante porque os pacientes que vivem o dia a dia no hospital, assim como eu que passei por um transplante renal, não têm noção de que existem essas metas e que tem todo esse processo e uma equipe por trás disso. Quando me internei no Hospital São Francisco para fazer o transplante, percebi que todos esses protocolos estavam sendo realizados de forma correta e segura”, contou.

Para a enfermeira Dilma Costa, o jogo interativo teve um gosto especial. “Estas são práticas que temos que ter em nossa rotina profissional. Trabalhar o tema de maneira divertida é uma forma de gerar e reforçar a conscientização das metas de segurança do paciente descontraidamente. Além de relembrar os protocolos com essa atividade, no final ainda fui presenteada com uma lembrança por ter vencido o quiz”, comemora ela.

Mas como é o trabalho do setor de Qualidade no dia-a-dia?

“Nós monitoramos a adesão das áreas assistenciais às seis metas e recebemos as notificações de eventos adversos, sempre buscando identificar oportunidades de melhoria. Também trabalhamos com toda a parte de mapeamento de processos assistenciais e não assistenciais, gestão de riscos, análise de documentação e participação em comissões obrigatórias no hospital, como o Núcleo de Segurança do Paciente, por exemplo, sempre buscando a melhoria contínua dos processos estabelecidos”, explica Alcorta.

Fique por dentro das seis metas internacionais estabelecidas pela Organização Mundial de Saúde:

 

  1. Identificar corretamente os pacientes;
  2. estabelecer uma comunicação efetiva;
  3. prezar pela segurança de medicamentos;
  4. garantir a segurança do paciente para cirurgias;
  5. reduzir o risco de infecções associadas aos cuidados em saúde;
  6. prevenir complicações decorrentes de quedas.