Organização de Procura de Órgãos – OPO
A Organização de Procura de Órgãos (OPO) é ligada ao Programa Estadual de Transplantes (PET) e tem como principal finalidade estruturar a busca por potenciais doadores de órgãos e tecidos nas unidades de saúde localizadas dentro da sua área de atuação
O Que Fazemos?
A Organização de Procura de Órgãos (OPO) é ligada ao Programa Estadual de Transplantes (PET) e tem como principal finalidade estruturar a busca por potenciais doadores de órgãos e tecidos nas unidades de saúde localizadas dentro da sua área de atuação, que é definida pelo Sistema Nacional de Transplantes (SNT).
Cabe ainda à equipe da OPO:
- O trabalho de educação continuada e treinamento das equipes de assistência de variadas instituições de saúde para a notificação de casos passíveis de doação de órgãos em suas unidades;
- Conscientizar a população sobre a importância da doação de órgãos.
Todo esse trabalho é desenvolvido em parceria com as equipes das Comissões Intra-Hospitalares de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT) que atuam nas instituições de saúde.
A OPO funciona 12h por dia, das 7h às 19h, 7 dias por semana, para garantir que vidas possam ser salvas por meio da realização de transplantes de órgãos. A cobertura integral das 24h é garantida pelo PET.
Área de Atuação
A OPO Norte, sediada no Hospital São Francisco na Providência de Deus, atua em uma área que abrange 94 unidades de saúde públicas e particulares situadas nos seguintes bairros:
- Anchieta
- Bangu
- Centro
- Complexo do Alemão
- Inhaúma
- Irajá
- Jacarezinho
- Madureira
- Maré
- Méier
- Paquetá
- Pavuna
- Penha
- Zona Portuária
- Ramos
- Realengo
- Rio Comprido
- Santa Teresa
- São Cristóvão
- Tijuca
- Vigário Geral
- Vila Isabel
Como Atuamos?
– Sob demanda das equipes de assistência
– Executando a busca ativa por possíveis doadores de órgãos que possam vir a ter morte encefálica.
– Os integrantes da OPO realizam a abordagem dos familiares, com técnica, humanidade e a delicadeza que o momento exige, para que os órgãos daquele parente possam continuar funcionando em outro indivíduo, devolvendo a saúde e levando qualidade de vida a outras pessoas.
– Orientando as famílias a respeito dos protocolos seguidos e todos os trâmites para doação de órgãos.
Nossa Equipe
Além dele, dois enfermeiros fazem parte da equipe: Patrícia de Oliveira Lamiz e Jerônymo Jorge do Amaral Bonente Júnior. Ambos possuem capacitação em Acolhimento Familiar e para Comunicação de Morte e em Entrevista Familiar para Doação de Órgãos e Tecidos.
Guilherme Costa
Coordenador médico
Graduado pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO, com residência médica em Ginecologia pelo Hospital da Piedade e em Obstetrícia pelo Hospital Maternidade Carmela Dutra, nos últimos 6 anos, Costa dedicou-se à área de gestão e inovação em saúde, paralelamente à atuação médica. Possui MBA Executivo em Saúde pela Fundação Getúlio Vargas. Atualmente, é o diretor médico do HSF.
Patricia de Oliveira Lamiz
Enfermeira
Graduada em Enfermagem e Obstetrícia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em 2002. Tem capacitação em Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante; Acolhimento e Entrevista Familiar; Determinação de Morte Encefálica e Doação de Órgãos em Terapia Intensiva- AMIB. Intensivista há mais de 19 anos, está concluindo a Pós-graduação em Gestão em Terapia Intensiva e Emergência e Urgência.
No período entre 2016 até final de 2017, atuou como Supervisora de Enfermagem de um grande hospital estadual de emergência no RJ. Desde 2018 integra a equipe da OPO Norte como plantonista, tendo sido treinada e capacitada a fiscalizar os processos de morte encefálica.
Jerônymo Jorge do Amaral Bonente Júnior
Enfermeiro
Atuou como intensivista no HSF nos últimos dois anos e passou a integrar a equipe da OPO Norte em 2022.
Como Doar?
Há dois tipos de doadores: os vivos e os falecidos.
Doador vivo é qualquer pessoa saudável que concorde em doar um dos rins, parte do fígado, pulmão e medula óssea. A doação por pessoas vivas só pode ser realizada se o procedimento não causar prejuízo à sua saúde. Pela lei, parentes até o 4º grau podem ser doadores (avós, pais, irmãos, tios, sobrinhos, primos e netos). Outras pessoas podem doar somente com autorização judicial.
A maioria dos transplantes é feita a partir da doação de doadores falecidos: pacientes internados em Unidades Intensivas que tenham tido a morte encefálica confirmada. O protocolo de morte encefálica é regulamentado pelo Conselho Federal de Medicina. Devem ser realizados dois exames clínicos, por médicos de diferentes áreas, além de um teste de apneia e outro exame complementar para comprovar a condição.
Precisa de autorização?
Para ser um doador no Brasil não é preciso deixar documentos e registros. Quem deseja doar seus órgãos deve conversar com seus familiares e deixar claro o seu desejo. Na hora certa, são eles que vão ter o poder de autorizar a doação, que só pode se concretizar com a concordância dos parentes do doador.
Os órgãos e tecidos doados serão destinados a pessoas que estão na fila aguardando por um transplante que possa lhes restituir a saúde e qualidade de vida. A Central Estadual de Transplantes é responsável pela gestão da lista de receptores de órgãos.
Profissionais de Saúde
Aqui você, profissional da saúde, encontra documentos e informações técnicas sobre morte encefálica, captação de órgãos, protocolo para doação e orientações gerais, além do formulário para declaração de morte encefálica.
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