por SB Comunicação | 25 \25\America/Sao_Paulo novembro \25\America/Sao_Paulo 2022 | Notícias
Sob rígidos protocolos de segurança, Hospital São Francisco na Providência de Deus libera entrada de cães para visitas a tutores internados
Receber o apoio de um amigo em um momento de dificuldade e doença faz toda a diferença. Nos enche de esperança e ânimo para superar todos os obstáculos. Isso vale também para amigos peludos de quatro patas. Pensando em todos os benefícios que visitas dos melhores amigos de homens e mulheres podem trazer aos pacientes internados, o Hospital São Francisco na Providência de Deus (HSF-RJ) acaba de lançar um programa de visita de cães para pacientes internados. “Já está comprovado que o contato com animais de estimação é capaz de reduzir o nível de estresse e de ansiedade, assim como o sentimento de solidão e a depressão. Há ainda melhora no relacionamento interpessoal, dos parâmetros cardiovasculares e aumento da sensação de bem-estar”, destaca Guilherme Costa, diretor médico do hospital.
Baseada na chamada terapia assistida por animais que pode reduzir dores, prevenir e aliviar sofrimento físico e social, a iniciativa visa tornar o ambiente hospitalar mais humano, além de proporcionar a melhor experiência aos pacientes que estejam internados por período superior a 15 dias, como explica a coordenadora da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) do HSF, Lorena Santos Lima. Ela foi a responsável pela elaboração dos rígidos protocolos de segurança para a visita de pets no ambiente hospitalar. “Acreditamos que a visita dos animais de estimação, realizada segundo normas e critérios de segurança, vai trazer mais conforto aos nossos pacientes, além de contribuir diretamente para a recuperação deles. A terapia assistida por animais é uma tendência na promoção do bem-estar de pacientes hospitalizados”, frisa Lorena.
A visita
Antes de qualquer coisa, é preciso uma autorização expressa do médico assistente para que um paciente possa receber seu cão de estimação. Se estiver tudo certo do ponto de vista clínico, é preciso que o paciente ou o seu responsável faça uma solicitação junto à Ouvidoria. “As visitas não estão permitidas para pacientes imunossuprimidos, que estejam em terapia intensiva ou tenham passado por transplante. Preferencialmente, o encontro entre o paciente e o animal será na Praça Papa Francisco, no nosso complexo hospitalar, salvo em casos em que os pacientes não possam sair do quarto”, afirma ela. Pacientes internados em enfermaria não poderão receber visitas de pets por se tratar de um ambiente coletivo.
Diversos requisitos devem ser cumpridos para que a visita se realize. Para garantir que tudo seja feito dentro das regras, o responsável pela visita recebe uma lista de exigências a serem cumpridas. Em primeiro lugar, o animal deve estar bem de saúde, sem estar fazendo uso de medicação e com a vacinação em dia, o que deve ser comprovado por meio de um atestado veterinário. Cães que soltem muito pelo não devem participar do programa. É importante apresentar o comprovante da pet shop de que o animal tomou banho até 24h antes do encontro. Além disso, ele deve ser escovado para retirar o excesso de pelos soltos. Antes de chegar ao hospital, recomenda-se dar um passeio, para que o pet faça suas necessidades. “Os cães devem ser transportados em caixas recipientes até o local do encontro com o paciente. E é importante que sejam animais de comportamento dócil e que obedeçam a comandos simples”, completa Lorena.
A visita é acompanhada por um colaborador da Ouvidoria do HSF e todos os envolvidos são orientados para higienizar as mãos antes e depois da visita, assim como os objetos tocados pelos animais. Para aumentar a proteção ao paciente, no momento do encontro, ele deverá utilizar um capote descartável, que será descartado ao fim da visita.
por SB Comunicação | 21 \21\America/Sao_Paulo novembro \21\America/Sao_Paulo 2022 | Notícias
O Hospital São Francisco na Providência de Deus (HSF), na Tijuca (RJ), acaba de conquistar, pelo segundo ano consecutivo, a certificação de Alta Conformidade às Práticas de Segurança do Paciente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa. Esse reconhecimento se deu após a avaliação realizada pela equipe técnica da Coordenação de Segurança do Paciente e Gestão de Risco da Anvisa, que concedeu 21 pontos ao HSF, o que equivale dizer que o hospital atendeu a 100% dos protocolos ao programa de Segurança do Paciente preconizados pelo Ministério da Saúde. “Este resultado é ainda mais expressivo que o alcançado no ano anterior e mostra o real comprometimento e dedicação de nossas equipes com a excelência e qualidade no atendimento. Para os nossos pacientes, representa maior credibilidade e confiança nos nossos serviços”, frisa o diretor geral do HSF, Frei Isaac Prudêncio.
Na opinião da coordenadora de Qualidade do Hospital, Thayana Akamine, o resultado revela a mudança de cultura dentro da unidade. “Estamos cada vez mais engajados na melhoria contínua dos processos e da nossa assistência. Estamos caminhando e conquistando metas cada vez mais desafiadoras”, comemora. Thayana explica que as capacitações referentes aos protocolos básicos de segurança do paciente acontecem mensalmente, o que auxilia na conscientização e na melhoria dos indicadores da qualidade. Além dos treinamentos e do monitoramento dos indicadores, a implantação de um projeto de auditoria auxiliou na garantia de melhores resultados. “Iniciamos esse ano um trabalho focado nas práticas de segurança do paciente, com o objetivo de motivar e sensibilizar as equipes quanto à adesão aos protocolos”, afirma Thayana.
Todo esse esforço tem como objetivo a prevenção de incidentes relacionados à assistência à saúde e a reduzir os riscos a que o paciente pode estar sujeito durante o período de internação ou atendimento em uma instituição de saúde, como erros de identificação ou de medicação.
A adesão às boas práticas reduz o risco dos chamados eventos adversos e aumenta a segurança do paciente e das equipes. Com o bom resultado, o HSF irá figurar, pela segunda vez, na Lista de Hospitais com Alta Conformidade às Práticas de Segurança do Paciente, encontrada no portal da Anvisa.
por SB Comunicação | 1 \01\America/Sao_Paulo novembro \01\America/Sao_Paulo 2022 | Notícias
Os nove anos de fundação do Polo de Atenção Integral à Saúde Mental Papa Francisco (PAI) foram celebrados com missa solene em homenagem a São Francisco e inauguração de mais uma atividade terapêutica especialmente desenvolvida para contribuir para atividades de socialização dos pacientes internados na unidade: uma horta terapêutica. A missa abriu as festividades do dia e foi celebrada pelo Frei Isaac Prudêncio, diretor geral do Hospital São Francisco na Providência de Deus (HSF). “Ao longo desses nove anos, tivemos muitas conquistas, guiados pela humanização no atendimento e pelas palavras do Santo Pontífice, Papa Francisco, que inaugurou este serviço quando esteve em visita ao Rio de Janeiro, em 2013”, afirmou o Frei Isaac.
Logo após a celebração, pacientes do PAI participaram da inauguração da horta terapêutica e puderam colocar as mãos na terra, semeando temperos e verduras, como cebolinha, salsa e rúcula. “Sabemos que este contato com a natureza terá um efeito muito positivo sobre os nossos pacientes e terá um impacto sobre sua recuperação. Pedimos bênçãos para que esse solo se torne fértil e produza em abundância produtos que teremos o prazer de utilizar em nossas cozinhas, temperando e complementando nossa alimentação”, declarou o Frei, convidando os pacientes a depositar as sementes. Em seguida, foi repartido o bolo comemorativo pelos 9 anos do PAI.
Encerrando o dia festivo, a Pastoral da Saúde, coordenada pelo Frei Antônio Martins Monteiro e pela Irmã Iasmin Gonçalves, promoveu a apresentação de um musical sobre a vida de São Francisco. A montagem contou com a participação de cerca de 15 colaboradores do HSF.
Conheça o PAI
O PAI conta com uma equipe multidisciplinar para prestar atendimento a pacientes com transtornos mentais e dependência química. “Nossas equipes multidisciplinares, formada por profissionais de enfermagem, psicologia, nutrição, terapeutas ocupacionais, educador físico, assistente social e médicos de diversas especialidades, atuam para dar qualidade de vida a estas pessoas e seus familiares e para que possam retornar às suas atividades, com segurança, o mais rápido possível”, afirma o coordenador administrativo do serviço, Emerson Simões.
O PAI oferece atendimento de emergência psiquiátrica 24 horas, internação e passou, recentemente, a contar também com atendimento ambulatorial. Para pacientes que necessitam de internação, o PAI tem 58 leitos no total: 28 leitos femininos, 25 masculinos e cinco leitos para pacientes adolescentes, com idades entre 12 e 17 anos. “Abrir vagas para este público jovem foi uma necessidade que surgiu durante a pandemia, com o aumento de casos de transtornos psiquiátricos. Para atender esse público, criamos uma ala especial, separada e com acomodações para que o responsável pelo menor de idade possa acompanhar sua internação”, explica Simões.
O psiquiatra Lucas Mendes aponta, como diferencial, o fato de o PAI estar dentro de uma unidade de saúde de alta complexidade. “Esse suporte clínico faz toda a diferença e garante mais segurança no cuidado aos pacientes. Ou seja, se for necessária alguma intervenção, podemos realizar com maior agilidade, seja um exame laboratorial, uma investigação neurológica ou mesmo uma emergência clínica que exija transferência para um CTI. E enquanto este paciente estiver na unidade clínica, continuará contando com o acompanhamento psiquiátrico. Isso é muito importante porque muitos pacientes têm comorbidades clínicas graves”, afirma o psiquiatra.
O psiquiatra explica que ao oferecer também atendimento ambulatorial, o propósito foi expandir a nossa rede de cuidados em saúde mental. “Antes, contávamos apenas com a emergência 24h e a internação. Mas percebemos que os pacientes não tinham adesão a um programa de atenção primária e não seguiam com o acompanhamento psicológico ou psiquiátrico. Como consequência, muitas vezes era necessária a reinternação. O acompanhamento ambulatorial chega para garantir mais qualidade de vida aos nossos pacientes”, diz Mendes.
Depressão, transtornos de personalidade, transtorno afetivo bipolar, estresse e dependência química estão entre os distúrbios mais prevalentes nos pacientes que buscam o ambulatório ou a internação no PAI. Saiba mais em https://hospitalsaofranciscorj.com.br/pai/ .
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por SB Comunicação | 7 \07\America/Sao_Paulo outubro \07\America/Sao_Paulo 2022 | Notícias
Como encarar o diagnóstico de uma doença incurável ou potencialmente fatal? O que fazer ao receber uma notícia tão dolorosa? Em casos assim, o melhor caminho é buscar um serviço dedicado aos cuidados paliativos, uma abordagem reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e direcionada ao bem-estar do paciente e não exclusivamente na doença. ”O foco é na qualidade em lugar da duração da vida. Muitas pessoas desconhecem o que sejam os cuidados paliativos e chegam a confundir com eutanásia. A filosofia dos cuidados paliativos afirma a vida e não acelera nem adia a morte, que é um processo natural. O propósito é garantir que o paciente tenha conforto e qualidade de vida. A equipe envolvida no cuidado ao paciente atua de forma a prevenir e aliviar seus sintomas”, explica a geriatra e paliativista Carla Quintão, do Hospital São Francisco na Providência de Deus (RJ). “Trabalhamos no sentido de reduzir o sofrimento do paciente, por meio da identificação precoce, avaliação e tratamento correto de sintomas e outros problemas que possam surgir”, esclarece ela.
A médica destaca que entre as doenças que mais levam os pacientes a necessitar de cuidados paliativos estão o câncer; doenças crônico-degenerativas, como demência; síndrome de fragilidade, condição que deixa pessoas idosas mais vulneráveis a doenças ou estresses agudos; doença renal crônica, insuficiência cardíaca e doença pulmonar obstrutiva crônica.
No HSF, os cuidados paliativos são dispensados aos pacientes tratados na Unidade de Transição de Cuidados, coordenada por Carla Quintão. “Contamos com uma equipe multidisciplinar e tratamos pacientes em fase pós-aguda de diversas doenças que necessitam de cuidados exclusivos. Atuamos para que possam retornar para casa, mas alguns encontram-se em condição de maior dependência e necessitam de cuidados continuados e especiais. Para pacientes com doenças incuráveis, como neoplasias e doenças degenerativas, desenvolvemos um plano de cuidados com ênfase no acolhimento e humanização, a fim de proporcionar alívio do sofrimento, seja ele físico, psicossocial ou mesmo espiritual”, diz a chefe do serviço de cuidados paliativos do Hospital.
Para saber mais acesse https://hospitalsaofranciscorj.com.br/unidade-de-transicao/
por SB Comunicação | 4 \04\America/Sao_Paulo outubro \04\America/Sao_Paulo 2022 | Notícias
Programação contou com palestras e homenagem à equipe responsável pela realização de 2 mil transplantes renais na unidade
As cores de setembro foram a inspiração para a programação da 2ª Semana de Conscientização à Vida do Hospital São Francisco na Providência de Deus (HSF – RJ), realizada entre os dias 19 e 23. As campanhas Setembro Amarelo, Laranja e Verde deram o tom das palestras sobre saúde mental e prevenção ao suicídio, segurança do paciente e doação de órgãos. Não à toa, temas caros ao HSF, único hospital geral a oferecer emergência psiquiátrica 24h no Polo de Atenção Integral à Saúde Mental (PAI) Papa Francisco. O Hospital também é referência na realização de transplantes de órgãos, sendo a unidade que lidera o ranking de transplantes renais no estado do Rio de Janeiro, de acordo com a Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO).
Um dos pontos altos da abertura do evento foi a homenagem feita pelo diretor geral do HSF, Frei Isaac Prudêncio às equipes envolvidas no serviço de transplantes do hospital. “Quero fazer um agradecimento especial a estes profissionais altamente especializados e comprometidos com a vida e com a promoção da saúde, que vivenciam no dia a dia ações que vamos celebrar ao longo desta semana: prevenir, cuidar e doar”, afirmou.
Uma das homenageadas, a nefrologista Deise de Boni Monteiro de Carvalho, que coordena a equipe de transplantes renais do hospital, que acaba de ultrapassar a marca de 2 mil transplantes de rim realizados desde a implantação do serviço em 2013, se manifestou a respeito da conquista. “Esse resultado é fruto de trabalho sério e muita dedicação de uma equipe multidisciplinar altamente capacitada que atua em um grande hospital que nos fornece todas as condições para que o trabalho seja realizado com excelência”, disse.
Programação científica
Convidada a abordar o tema “Terapia segura de administração de medicamentos”, a farmacêutica Ana Claudia da Silva, mestra em Neuroimunologia e doutora em Ciências e Biotecnologia pela Universidade Federal Fluminense (UFF), destacou a expertise do HSF na realização de transplantes de órgãos e a atuação das equipes multidisciplinares alinhadas com as boas práticas para reduzir o risco dos chamados eventos adversos.
Aline Furtado, médica do serviço de Psiquiatria do PAI, abordou a questão da saúde mental e da prevenção do suicídio. Ela destacou a importância de ações como o Setembro Amarelo para combater o estigma de quem sofre doenças mentais, depressão, ansiedade e outras doenças psiquiátricas. “Falar e conscientizas as pessoas sobre o assunto pode nos ajudar a salvar vidas”, afirmou.
O Setembro Verde e a importância da doação de órgãos foram o destaque do último dia da programação. O diretor técnico assistencial do Programa Estadual de Transplantes (PET–RJ), Fabrício Oliveira, falou sobre o processo de captação de órgãos e destacou o cuidado na abordagem de familiares de potenciais doadores. “É fundamental que fique claro que a doação não causa malefício ao doador, mas pode trazer conforto às famílias no pior momento que estão vivenciando, de perder uma pessoa amada. A doação é um ato que marca a vida de quem necessita de um órgão e está aguardando na fila”, frisou.
Fabrício destacou que o grande desafio a ser vencido é reduzir a fila de transplantes e que, para aumentar o número de órgãos doados, é primordial que todos conversem com seus familiares sobre a intenção de doar os órgãos. “Vejo que as famílias sofrem duas vezes: com a perda da pessoa amada e com o peso de ter que tomar a decisão de doar seus órgãos. Quando esse desejo é expresso pelo familiar em vida, essa decisão é mais leve”, explicou.
O encerramento da Semana de Conscientização à Vida ficou a cargo da equipe da Pastoral da Saúde do Hospital, que celebrou a vida com uma apresentação artística que uniu música e dança.
por SB Comunicação | 28 \28\America/Sao_Paulo setembro \28\America/Sao_Paulo 2022 | Notícias
O Hospital São Francisco na Providência de Deus (HSF-RJ) comemora uma importante conquista: a realização de dois mil transplantes renais na unidade, em nove anos da implantação do serviço, que é conveniado ao SUS. De acordo com a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), o HSF é o principal transplantador renal do estado do Rio de Janeiro e o segundo maior do país. Para o diretor geral do HSF, Frei Isaac Prudêncio, chegar aos dois mil transplantes renais realizados é motivo de grande orgulho. “São 2 mil novas oportunidades de viver com mais qualidade, sem as limitações impostas pela doença renal crônica. É importante destacar que alcançamos este marco graças à dedicação e expertise de nossas equipes e por uma atitude que fez toda a diferença: mesmo no auge da pandemia da Covid-19, não interrompemos a realização de transplantes e seguimos com a nossa missão de salvar vidas”, afirma.
O transplante do rim de número 2 mil trouxe muita esperança para Bianca Petronetto, de apenas 33 anos. Com quadro de insuficiência renal crônica, ela estava fazendo hemodiálise desde novembro de 2015 e aguardava por um novo rim desde julho de 2019. “Eu já tinha tentado um transplante intervivos, para receber um dos rins do meu pai. Os exames mostraram que tínhamos compatibilidade, mas meu corpo começou a produzir anticorpos e não pudemos prosseguir. A vida de quem faz hemodiálise é difícil, a gente sente muita depressão porque fica dependente do sistema. Por exemplo, quando quer viajar, precisa se assegurar de que vai conseguir seguir com a diálise e isso é praticamente impossível.”, conta Bianca.
A pandemia da Covid-19 foi um marco divisório na história de Bianca. “Eu vivia com a minha mãe, mas em março de 2021, a Covid a levou. Aliás, perdi muita gente, muitos colegas de diálise. Eu sempre me dediquei a cuidar da minha mãe. Mas quando ela partiu, decidi que era o momento de cuidar de mim”, lembra. Agora, com o novo rim, Bianca sonha em viajar, entrar para a faculdade e retomar as rédeas da própria vida. “Quando eu soube, finalmente, que o rim seria meu, tive muito medo e confesso que tive vontade de ir embora. Minha irmã, que estava comigo, dizia que eu devia pensar positivo. Ela estava certa. Agora vou, finalmente, conhecer a minha vida”, comemora Bianca.
A equipe
À frente da equipe de transplantes renais do HSF está a nefrologista Deise de Boni Monteiro de Carvalho. Referência na área, a médica participou dos dois mil transplantes feitos na unidade e de mais 4.000 ao longo de sua carreira. Para ela, que é uma das fundadoras da ABTO, o sucesso no trabalho do Hospital São Francisco se deve a dois fatores, principalmente: “Conseguimos alcançar esta marca porque contamos com uma equipe fantástica, altamente capacidade, e pelo fato do hospital nos oferecer boas condições de trabalho e um serviço ativo, sem interrupções, desde sua implantação em 2013”, destaca.
A também nefrologista e subcoordenadora da equipe de transplantes renais, Tereza Matuck, aponta que, outro ‘segredo’ para os bons resultados alcançados é ter uma equipe multidisciplinar que atua de forma totalmente afinada. “Contamos com médicos nefrologistas e cirurgiões, além de suporte de enfermeiros especializados em transplantes e uma assistente social que acompanha os pacientes antes e depois do procedimento, dando todas as orientações para que se recuperem da melhor forma possível. Atuamos em conjunto e temos orgulho e satisfação do que realizamos até aqui. Pretendemos continuar trabalhando mais e melhor, a cada dia”, frisa Tereza Matuck.