por SB Comunicação | 25 \25\America/Sao_Paulo maio \25\America/Sao_Paulo 2022 | Notícias
Quem já precisou se internar ou buscar atendimento em uma instituição de saúde sabe que as equipes de Enfermagem desempenham um papel central no cuidado e assistência. Mantendo uma tradição de mais de dez anos, o Hospital São Francisco na Providência de Deus (HSF) realizou, entre os dias 12 e 20 de maio, a XI Semana da Enfermagem. A programação que teve como tema central ‘O empoderamento da Enfermagem e suas diferentes áreas de atuação’ contou com palestras de especialistas convidados. “Nosso objetivo esse ano era promover troca de conhecimento e de experiências, coisa que não pudemos fazer nos últimos anos devido à pandemia da Covid-19. Esse ano, fizemos essa programação para homenagear as nossas equipes e celebrar o papel da Enfermagem que sempre foi de destaque, é verdade, mas que durante a pandemia foi fundamental”, destaca Frei Isaac Prudêncio, diretor geral do HSF. Em sua fala voltada para os profissionais, o Frei ressaltou que “o cuidar se confunde com o amar. São dois verbos diferentes, porém que carregam em si a mesma essência, pois se entrelaçam em sua ação”.
“O empoderamento da enfermagem foi o ponto de partida de toda a programação”, conta a organizadora do evento, Michelle Estefanio, que é gerente da Enfermagem do hospital. “Muitas vezes, quem busca o atendimento em um hospital nem se dá conta, mas o profissional de Enfermagem pode atuar em diversas áreas, em diferentes especializações. E é importante que estejam sempre se atualizando sobre todas as novidades. Por essa razão, realizamos treinamentos e capacitações regulares para nossas equipes. E para essa semana especial, convidamos pessoas com expertise nas áreas em que atuam, para compartilhar suas experiências”, afirmou ela.
Temas e convidados especiais
O professor e coordenador de Enfermagem do Centro Universitário Brasileiro de Educação (UNICBE) e das Faculdades Reunidas da Associação de Solidariedade à Criança Excepcional (FRASCE), Bruno Barbosa, pós-doutor em Enfermagem pela UERJ, fez uma reflexão sobre o papel das equipes, com a palestra “O que somos, o que pensamos que somos e o que queremos ser”. A questão da “Enfermagem no Processo de Auditoria” foi abordada pela especialista nos moldes de Residência em Traumatologia e Ortopedia, Cristiane Vieira, pós-graduada em Gestão Hospitalar e Auditoria. A especialista em terapia nutricional e estomaterapeuta Karla Gomes, que coordena a Câmara Técnica de Enfermagem na Terapia Nutricional do Conselho Regional de Enfermagem (COREN- RJ) falou sobre o papel da Enfermagem na Terapia Nutricional. Fechando a programação científica, a enfermeira intensivista Flávia Cristina dos Santos comandou o bate-papo “Vivência da Equipe de Enfermagem sobre Adoecer e Morrer”.
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Com essa seleção de temas, foi possível traçar um amplo panorama sobre diferentes áreas de atuação da Enfermagem. “Tratamos, ao longo desses dias, das inúmeras possibilidades que existem no mercado e tivemos um grande comparecimento das equipes e as palestras foram muito produtivas. Mas a programação não teve só estudo e conhecimento. Para comemorar com a classe, preparamos um lanche e uma decoração especial no refeitório e servimos almoço e jantar diferenciados durante a semana. São pequenos gestos, mas que foram pensados para valorizar essa equipe que é muito importante para o funcionamento do hospital como um todo”, conclui Michelle. Fechando a semana, os cerca de 510 profissionais da área da Enfermagem receberam uma lembrança com um cartão com os dizeres “Obrigado por compartilhar conosco o seu talento”.
por SB Comunicação | 21 \21\America/Sao_Paulo março \21\America/Sao_Paulo 2022 | Notícias
Doar órgãos é uma atitude que salva vidas, mas em 2021, mais de 40% das famílias que perderam entes queridos recusaram a doação, de acordo com dados recém-divulgados pela Associação Brasileira de Transplante de Órgãos, a ABTO. Apesar das recusas nas doações, das dificuldades para a realização do procedimento durante a pandemia e da queda da ordem de 16% da taxa de efetivação de doação de órgãos em relação a 2020, o Hospital São Francisco na Providência de Deus realizou, ao longo do ano passado, 201 transplantes renais, se consolidando como o principal centro transplantador renal do Estado do Rio de Janeiro e o segundo maior do Brasil.
“Mantivemos a posição de antes da pandemia e temos motivos para nos orgulhar: mesmo no auge dos casos de Covid-19, não interrompemos a realização dos transplantes e seguimos com a nossa missão de salvar vidas. Importante ressaltar que este resultado é fruto da dedicação e expertise de nossas equipes”, destaca Frei Isaac Prudêncio, diretor geral do HSF.
Para a coordenadora da nossa equipe de transplantes renais, a nefrologista Deise de Boni Monteiro de Carvalho, uma das razões para o resultado positivo está relacionado à capacitação da equipe. “Temos uma equipe especializada, o que nos permite aceitar órgãos de critério expandido, ou seja, aqueles que não estão nas condições ideais para o transplante. Isso aumenta a complexidade do procedimento mas, por outro lado, garante que mais vidas sejam salvas e que não haja o desperdício de órgãos”, destaca a especialista, que é uma das fundadoras da ABTO.
Transplantes hepáticos
Ainda de acordo com o ranking da ABTO, o HSF é o segundo maior centro transplantador de fígados do Estado do Rio, tendo realizado, em 2021, 72 procedimentos. Para o coordenador do Serviço de Transplantes de Fígado do HSF, o cirurgião Eduardo Fernandes, “o grande volume de cirurgias credencia a equipe a formar profissionais e a difundir inovações e tecnologias. Alcançamos resultados cada vez melhores, mesmo quando partimos de situações extremamente graves”.
Desde 2013, quando o Centro Avançado de Transplante de Órgãos e Tecidos do Hospital São Francisco na Providência de Deus começou a funcionar, mais de 2.800 pessoas ganharam uma nova chance para retomar suas vidas e recuperar a saúde após receberem novos órgãos – rim, fígado ou córneas.
por SB Comunicação | 15 \15\America/Sao_Paulo março \15\America/Sao_Paulo 2022 | Notícias
Ser humano é a nossa missão!
Seguindo o lema do Hospital São Francisco na Providência de Deus, um grupo formado por cerca de 40 voluntários, entre eles médicos, enfermeiros, pessoal de apoio e religiosos da instituição que integram a Missão Amor que Cura, esteve na Cadeia Pública Jorge Santana, no Complexo de Gericinó, no dia 12 de março. O objetivo da ação era prestar cuidados básicos de saúde aos detentos. Foram realizados 630 atendimentos, entre consultas e exames para diagnóstico de diversas patologias, e foram doados cerca de 1.900 medicamentos, conforme as prescrições dos profissionais de saúde.
“Depois de um longo período de interrupção involuntária das ações da Missão Amor que Cura devido à pandemia, estamos retomando o trabalho de forma regular. Em 2022, teremos ações mensais que serão realizadas alternadamente nos cárceres e em comunidades em situação de vulnerabilidade. No mês de abril, levaremos atendimento básico de saúde, alimentos e roupas para a comunidade de Jardim Gramacho”, adianta Frei Isaac Prudêncio, coordenador da Missão Amor que Cura e diretor geral do HSF, que sedia a organização deste trabalho.
Problemas mais comuns
Depressão, insônia, problemas de coluna e quadros respiratórios agudos, além de escabiose (sarna), são algumas das principais doenças encontradas pelos voluntários nos detentos da Cadeia Pública Jorge Santana. “Esta foi a nossa segunda Missão na mesma cadeia em um período de 4 meses e as condições de saúde estavam melhores do que constatamos em novembro de 2021, quando realizamos 1.100 atendimentos e distribuímos mais de 4.000 remédios”, conta a hematologista do HSF Marilza Campos de Magalhães que integra a Missão Amor que Cura desde o início do projeto.
A médica destaca, no entanto, que têm sido registrados muitos casos de sífilis, concorrendo com a tuberculose, outra doença infecciosa bastante comum em ambientes prisionais. “Também registramos muita ocorrência de insônia, depressão e dores de cabeça, doenças muito relacionadas à falta de perspectiva e situação de vulnerabilidade em que aqueles homens se encontram. Fizemos vários encaminhamentos para o acompanhamento psiquiátrico”, relata a médica.
Sobre a Missão
A Missão Amor que Cura no Cárcere é realizada desde julho de 2017 e teve suas ações interrompidas durante a pandemia de Covid-19 devido à impossibilidade de realizar visitas presenciais nos presídios. Esta ação social é um dos desdobramentos da Missão Amor que Cura, baseada no Hospital São Francisco na Providência de Deus, e foi criada em 2015 para levar atendimento médico e doações de alimentos e roupas para a população que vivia na região do extinto lixão de Gramacho. Dois anos depois, surgiram também as Missões nas Ruas, para a distribuição de refeições a pessoas em situação de rua nas regiões do Centro e de Bangu. Saiba mais sobre o projeto aqui.
por SB Comunicação | 10 \10\America/Sao_Paulo março \10\America/Sao_Paulo 2022 | Notícias
Assintomática e de avanço silencioso, na maioria das vezes, a doença renal crônica (DRC) é a mais prevalente entre as patologias que afetam os rins. Estima-se que a DRC cause 2,4 milhões de mortes a cada ano e, de acordo com a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), até 2040, a doença deverá ser a quinta maior causa de morte em todo o mundo. Apesar dos números tão elevados, a falta de conhecimento e a demora no diagnóstico são os principais fatores que atrasam o início do tratamento da doença.
“Muitas vezes, só é possível diagnosticar a DRC tardiamente, quando o funcionamento dos rins já está bastante comprometido, com a necessidade do encaminhamento à diálise e até mesmo para a fila de transplantes”, afirma a nefrologista Deise de Boni Monteiro de Carvalho, coordenadora do nosso serviço de Transplante Renal. Para combater a falta de informação e aumentar a conscientização a respeito da doença renal crônica, a SBN coordena a campanha 2022 do Dia Mundial do Rim que tem como foco “Saúde dos rins para todos: Educando sobre a doença renal”.
“O conhecimento sobre a doença e a adoção de hábitos saudáveis são medidas importantes para que o paciente renal crônico possa ter mais qualidade de vida”, alerta Deise, que é uma das fundadoras da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos e Tecidos (ABTO). Entre as principais funções dos rins estão:
filtrar o sangue para controlar a quantidade de água e de sal no organismo;
eliminar toxinas;
ajudar no controle da hipertensão arterial;
liberar substâncias que contribuem para a produção de glóbulos vermelhos e impedem a descalcificação óssea.
Reconheça os sinais
A médica destaca alguns sintomas que devem servir como alerta de que os rins não estão funcionando adequadamente: edemas (inchaços) no corpo, cansaço, náuseas, vômitos e sonolência. “Minha orientação é buscar um especialista aos primeiros sinais, para que seja possível diagnosticar e iniciar o tratamento o mais brevemente possível. O acompanhamento da saúde renal é feito por meio de exames clínicos de rotina, como a medição da taxa de creatinina no sangue e o exame de urina simples. Também é muito importante estar atento a alterações de volume, cor, cheiro e quantidade de urina”, frisa a nefrologista.
Quando a pessoa apresenta função renal reduzida, a indicação é fazer hemodiálise. Por meio de um aparelho, é possível limpar e filtrar o sangue. “A hemodiálise é a terapia renal substitutiva. O paciente em diálise faz, em geral, três sessões semanais, com duração de 4 horas cada”, afirma ela. Atualmente, mais de 140 mil pacientes realizam diálise no Brasil, de acordo com dados da SBN.
6 dicas para manter os rins saudáveis
Algumas das recomendações da especialista:
- Manter alimentação saudável, com baixa ingestão de sal;
- Hidratar-se bem;
- Praticar exercícios físicos com regularidade;
- Não fumar;
- Não utilizar medicamentos sem acompanhamento médico;
- Dosar a sua creatinina regularmente.
“Importante ressaltar que a saúde renal pode ser afetada por outras doenças, como a hipertensão e o diabetes que, sem controle, podem causar insuficiência renal, levando à necessidade de hemodiálise e até mesmo de um transplante”, adverte a nefrologista Deise de Boni.
por SB Comunicação | 15 \15\America/Sao_Paulo fevereiro \15\America/Sao_Paulo 2022 | Notícias
Aqui no Hospital São Francisco na Providência de Deus (HSF), questões relacionadas à segurança do paciente são prioridade. Uma prova disso é que acabamos de conquistar o reconhecimento da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa, pela alta adesão de suas equipes aos protocolos de Segurança do Paciente preconizados pelo Ministério da Saúde. “Esta certificação é a concretização do comprometimento e da dedicação de todas as nossas equipes com a nossa missão de cuidar dos pacientes em um momento em que estão mais fragilizados dentro de uma unidade hospitalar. Esse bom resultado é fruto do trabalho em conjunto que realizamos, buscando sempre a excelência no atendimento, com foco na qualidade e na segurança do paciente, sem deixar de lado a humanização da assistência, que é uma das marcas do nosso trabalho”, frisa o diretor geral do HSF, Frei Isaac Prudêncio. A coordenadora de Qualidade do HSF, Thayana Akamine, avalia que a boa classificação do HSF é uma consequência direta do comprometimento institucional com a melhoria contínua dos serviços prestados, da promoção da cultura de segurança e da implantação das boas práticas hospitalares. De acordo com ela, os protocolos de segurança do paciente e de prevenção de infecção do Ministério da Saúde são monitorados por meio de indicadores de desempenho e são reforçados regularmente com capacitações das equipes, que são realizadas, no mínimo, uma vez por mês. “Esse resultado é uma grande conquista e o reconhecimento do trabalho de todos os colaboradores do HSF que se empenham diariamente para oferecer uma assistência de qualidade e humanizada”, destaca.
Mas afinal, o que são os protocolos de segurança do paciente e de que forma eles impactam a saúde de quem precisa de cuidados médicos?
O período de hospitalização de um paciente que necessite de internação para recuperar sua saúde ou para se submeter a um procedimento cirúrgico é um momento de fragilidade. A adoção de boas práticas é capaz de reduzir os riscos a que o paciente está sujeito durante a estada em uma instituição de saúde, como lesões por pressão ou escaras, infecção hospitalar e até erros de identificação. A adesão das equipes clínicas e de assistência às medidas de cirurgia segura, checagem de identificação e prevenção de infecções, como a higienização das mãos, por exemplo, reduz a ocorrência dos chamados eventos adversos e contribui para a melhoria da qualidade do serviço prestado. No caso da certificação conquistada pelo HSF, a Anvisa analisou os dados fornecidos pelo hospital e atestou a adequação às boas práticas. Dentre os critérios avaliados, dois são considerados imprescindíveis para que o hospital obtenha o reconhecimento: a existência de um Núcleo de Segurança do Paciente e a notificação regular de incidentes relacionados à assistência à saúde nos últimos 12 meses. O HSF registrou 95,24% de adesão aos protocolos de segurança do paciente e terá o bom resultado divulgado no portal da Anvisa, figurando na Lista de Hospitais com Alta Conformidade às Práticas de Segurança do Paciente.
por SB Comunicação | 21 \21\America/Sao_Paulo janeiro \21\America/Sao_Paulo 2022 | Notícias
Voltar para casa e retomar as atividades do dia a dia após um período de internação hospitalar nem sempre são tarefas fáceis. Alguns pacientes podem necessitar de cuidados complexos e exclusivos antes de deixar o hospital. Visando promover o cuidado integral do paciente e sua plena reabilitação motora cognitiva e oral, o Hospital São Francisco na Providência de Deus (HSF), na Tijuca, acaba de inaugurar uma Unidade de Transição. “Contamos com uma equipe multidisciplinar que atua para restabelecer a capacidade funcional e a independência dos pacientes”, esclarece a coordenadora do serviço, Carla Quintão, especialista em geriatria pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-RJ).
A nova Unidade de Transição do HSF dispõe de 16 leitos e é destinada a pacientes em condição crônica de maior dependência e que necessitam de cuidados continuados e especiais da equipe de Enfermagem em casos de maior complexidade. E a participação da família neste momento é fundamental, como explica a especialista: “alguns exemplos de pessoas que podem necessitar desta atenção diferenciada são aquelas que desenvolveram úlcera por pressão ou foram traqueostomizadas e estão passando pelo desmame de oxigênio. Nossa equipe está apta a prestar o cuidado adequado à complexidade de cada caso, auxiliando e integrando a família no processo de restabelecimento e no plano de cuidado da saúde do paciente. Para isso, atuamos também fazendo o treinamento de familiares ou cuidadores para cuidados básicos como traqueostomia, gastrostomia, colostomia e curativos simples”.
Além de promover a reabilitação de pacientes pós-internação, a Unidade de Transição também oferece cuidados paliativos para pessoas com doenças irreversíveis, sejam elas doenças oncológicas em fase avançada ou crônico degenerativas. “Nesses casos, nossa atuação é baseada em um plano de cuidados voltado para o acolhimento, humanização e a paliação dos sintomas, que seja capaz de proporcionar alívio do sofrimento físico, psicossocial e espiritual até o término do ciclo de vida do paciente”, ressalta a coordenadora, que tem especialização em Cuidados Paliativos pelo Instituto Einstein de Ensino.
A equipe do novo serviço é formada por médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem e conta ainda com profissionais de diversas áreas, como serviço social, fisioterapia, fonoaudiologia, nutrição, psicologia e terapia ocupacional. Entre os cuidados oferecidos estão cuidados de feridas complexas, suporte a pacientes submetidos a antibioticoterapias prolongadas, doenças neuromusculares e neurodegenerativas, pós-internação hospitalar prolongada com perdas funcionais das atividades básicas cotidianas, pós-operatório com necessidade de reabilitação ou readequação de cuidados e até reabilitação de sequelas da Covid-19, entre outros.