O aniversário é uma data muito especial e para aqueles que estão hospitalizados pode ser um momento um pouco solitário. Mas não no Hospital São Francisco na Providência de Deus (HSF). É que a instituição decidiu oferecer uma pequena comemoração para os pacientes internados. “Eu não esperava pela surpresa e fiquei muito feliz. Estou no lugar certo. Agradeço a todos pela lembrança e comemoração e por cuidarem bem de mim”, declarou Luiza Machado, que completou 95 anos internada no HSF.
Frei Isaac Prudêncio, diretor geral da unidade, acredita que essa ação pode transformar o dia de quem está passando por momentos difíceis. “Um pouco de alegria e carinho em um momento tão significativo para a pessoa pode levantar o ânimo e ajudar na melhoria do estado de saúde”, comenta.
Vários setores do hospital participam da comemoração, em torno de dez colaboradores entram no quarto do paciente, cantam parabéns ao som do violão e fazem uma oração em agradecimento pela vida do aniversariante.
Para que a comemoração não atrapalhe a recuperação dos pacientes, Andressa Silva, coordenadora do Serviço de Nutrição e Dietética, ressalta que há um perfil de pacientes que podem receber os convidados para a festinha. “São preparados cupcakes normais e diets, conforme o estado clínico do paciente. Para aqueles que seguem uma dieta líquida, é oferecida uma vitamina especial. Além disso, eles recebem um cartão comemorativo de toda equipe”, completa.
Essa comemoração traduz uma das principais marcas do HSF: a humanização. Andressa explica que além da presença da Pastoral da Saúde e dos demais colaboradores assistenciais responsáveis pelo paciente que entram cantando parabéns, os familiares podem participar da celebração, o que segundo ela torna o momento ainda mais acolhedor.
O processo de alta segura deve ter início no momento da internação do paciente e é fundamental que familiares e cuidadores sejam treinados para o tão esperado momento de voltar com o paciente para casa. O alerta foi feito da nutricionista especialista em Cuidados Paliativos, Flávia Fonseca, na palestra de abertura do I Simpósio de Desospitalização do Hospital São Francisco na Providência de Deus (HSF-RJ), intitulada ‘Gerenciando o processo de desospitalização’. Em sua fala, ela ainda destacou a importância do envolvimento de uma equipe multidisciplinar no processo de desospitalização. De acordo com a especialista, todos os agentes devem atuar de forma a treinar o próprio paciente e seus familiares e acompanhantes para que a alta seja, de fato, segura. “Capacitar cuidadores e familiares significa empoderar essas pessoas. E é importante que a orientação de alta não seja prestada no momento da saída do paciente. Essa comunicação tem que ser feita ao longo da internação, de forma clara, para reduzir o risco de complicações. O cuidador deve ser treinado para identificar problemas”, salienta.
A programação contou ainda com a mesa-redonda ‘O olhar da equipe multidisciplinar perante a desospitalização’, que reuniu profissionais de diversas áreas. A médica Ana Chermont, coordenadora médica do Solar Cuidados em Saúde, empresa voltada à atenção e internação domiciliar, salientou a importância da criação de uma rede social de suporte para a continuação do cuidado em casa e da organização de um ambiente seguro não só para o paciente como para a equipe que irá acompanhá-lo durante o processo de reabilitação. A fonoaudióloga Letícia Figueiredo, que tem pós-graduação em gerontologia, destacou que a especialidade é responsável por auxiliar o paciente a se comunicar e também a se alimentar. Ela também falou sobre a importância do trabalho conjunto da equipe multidisciplinar no pós-alta: “Não adianta querer servir sopa a um paciente que não gosta de sopa. É preciso adaptar a dieta ao que o paciente deseja”. A terapeuta ocupacional Denise Basseti, que também é pós-graduada em gerontologia, falou sobre sua atuação dedicada a desenvolver autonomia e independência dos pacientes. “Nesse sentido, passo orientações às famílias em relação à adaptação de talheres para que o paciente possa se alimentar sozinho e também ao vestuário, pois muitos não conseguem usar roupas de botão, então sugerimos a troca por velcro, por exemplo. A fisioterapeuta Julia Ferrari lembrou que a desospitalização proporciona ao paciente a possibilidade do resgate de sua vida social, por estar de volta em seu ambiente domiciliar.
A importância da participação da família no processo de desospitalização e organização da nova rotina familiar foi o tema tratado pela psicóloga Larissa Genaro, mestre em saúde mental, e pela assistente social Fabiana Correia, pós-graduada em Geriatria e Gerontologia. “Esse preparo da família para a nova realidade do paciente que retorna à casa é fundamental. Pela minha experiência, é possível perceber que a sociedade não tem preparo físico, cultural e emocional para esse cuidado, que no caso de pacientes idosos vai até o fim da vida. Nós não fomos criados para encarar e lidar com doenças. É uma realidade difícil e é preciso dialogar, discutir o dia-a-dia e orientar, ou seja, temos que trazer a família para dentro do cuidado”, afirmou Fabiana. A palestra ‘Cuidados e adaptação do domicílio no pós-alta’, apresentada pela enfermeira especialista em Estomaterapia Eide Nascimento encerrou a programação do evento.
A gerente de enfermagem Michelle Estefânio, integrante da comissão de organização do evento, comemorou a realização do I Simpósio. “Ficamos muito satisfeitos com o público que participou da nossa programação. Atingimos nosso objetivo de trazer a mensagem de que a desospitalização é um processo importante, que deve ser feito de forma segura e humanizada, e para isso contamos com profissionais convidados de diversas áreas. Já estamos ansiosos para a realização do 2º Seminário sobre o tema, no ano que vem”, disse.
O evento contou ainda com a participação do diretor geral da unidade, Frei Isaac Prudêncio, que agradeceu a troca proporcionada pelos especialistas convidados e destacou que a desospitalização segura e humanizada é um desafio que deve ser encarado por uma equipe multidisciplinar comprometida com a continuidade do cuidado ao paciente.
O I Simpósio de Desospitalização do Hospital São Francisco na Providência de Deus contou com o patrocínio de Nestlé, Multinep e Coloplast.
por SB Comunicação | 19 \19\America/Sao_Paulo abril \19\America/Sao_Paulo 2023 | Notícias
O tão esperado momento da alta hospitalar pode gerar medo e insegurança, sobretudo em familiares e acompanhantes de pacientes idosos. Com o objetivo de orientar equipes de assistência e difundir informações relevantes para alta segura a familiares e cuidadores, o Hospital São Francisco na Providência de Deus (HSF) promove, no próximo dia 26, o I Simpósio de Desospitalização: um olhar humanizado para a alta hospitalar, evento gratuito e aberto ao público.
A escolha do tema do Simpósio se deu a partir de experiência na Unidade de Transição de Cuidados do HSF, inaugurada em janeiro de 2022 e especializada em cuidados paliativos, reabilitação e transição de cuidados de pacientes em fase pós-aguda que necessitem de cuidados exclusivos. “Observamos, principalmente entre os pacientes idosos, maior necessidade de assistência e continuidade do cuidado em domicílio após a alta hospitalar. Em alguns casos, notamos uma certa resistência com o processo de desospitalização, um certo receio em dar continuidade no cuidado domiciliar”, afirma a coordenadora da fisioterapia Arminda Rodrigues, uma das organizadoras do evento. “Nossa meta é melhorar a comunicação entre as equipes e familiares de pacientes. Com isso, será possível diminuir as internações e reduzir o risco de infecções”, pondera a gerente de enfermagem Michelle Estefânio, que também organiza a programação junto com a psicóloga e coordenadora do Polo de Atenção Integral à Saúde Mental Caroline Oertel e a coordenadora de Nutrição Andressa Silva.
Elaborada com o intuito de oferecer informações relevantes sobre o assunto para a atualização de familiares e cuidadores, a programação conta com especialistas convidados que irão abordar os diversos aspectos da desospitalização. A nutricionista especialista em Cuidados Paliativos, Flávia Fonseca, irá abrir a programação com a palestra ‘Gerenciando o processo de desospitalização’. Em seguida, profissionais de diversas áreas irão participar da mesa redonda ‘O olhar da equipe multidisciplinar perante a desospitalização’.
A importância da participação da família no processo de desospitalização e organização da nova rotina familiar será abordada pela psicóloga mestre em saúde mental Larissa Genaro e pela assistente social Fabiana Correia, pós-graduada em Geriatria e Gerontologia. “Esse preparo da família para a nova realidade do paciente que retorna à casa é fundamental. Pela minha experiência, é possível perceber que a sociedade não tem preparo físico, cultural e emocional para lidar com esse cuidado, que no caso de pacientes idosos vai até o fim da vida. Nós não fomos criados para encarar e lidar com doenças. É uma realidade difícil e é preciso dialogar, discutir o dia-a-dia e orientar, ou seja, temos que trazer a família para dentro do cuidado”, afirma Fabiana. A palestra ‘Cuidados e adaptação do domicílio no pós-alta’, apresentada pela enfermeira especialista em Estomaterapia Eide Nascimento encerra a programação do evento.
O I Simpósio de Desospitalização do HSF conta com o patrocínio de Nestlé, Multinep e Coloplast. Os interessados podem ter outras informações pelo e-mail: simposiodesospitalizacao.hsf@gmail.com. Inscriçõesneste link.
por SB Comunicação | 21 \21\America/Sao_Paulo março \21\America/Sao_Paulo 2023 | Notícias
Uma década dedicada a transformar vidas. Desde fevereiro de 2013, cerca de três mil pessoas que aguardavam por um transplante de rim ou de fígado para recuperar a saúde e a qualidade de vida ganharam uma nova chance de viver plenamente. Todas tiveram a experiência de serem atendidas no mais importante centro transplantador do estado do Rio de Janeiro: o Hospital São Francisco na Providência de Deus (HSF). A unidade mantém o maior serviço de transplante renal e segundo maior em transplante hepático do estado, de acordo com a Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos e Tecidos (ABTO). Os dez anos do serviço no HSF foram comemorados com a celebração de uma missa em Ação de Graças e homenagens aos primeiros pacientes transplantados e aos coordenadores do serviço de transplantes do hospital.
“Nosso setor de transplantes é a maior expressão de amor e faço votos de que essa celebração se perpetue por mais 10, 20, 30 anos”, afirmou Frei Isaac Prudêncio, diretor geral do HSF, durante a cerimônia religiosa. “Ao celebrarmos os dez anos deste nobre serviço, estamos festejando a vida, que é um dom de Deus, um presente. Nesse percurso, tivemos dificuldades e desafios, mas seguimos em frente e é com alegria que posso dizer que nosso serviço mudou a vida de muitas pessoas diretamente e de tantas outras indiretamente, que são os parentes e amigos de quem recebeu um novo órgão por transplante”.
Foi o que aconteceu com Leandro Carqueja (renal) e Eliana de Oliveira (hepático), os primeiros pacientes que receberam um novo rim e fígado no HSF, respectivamente. Leandro conta que após o transplante passou a ter uma vida normal, sem as restrições impostas pela diálise. “Antes, eu só conseguia empregos de meio período. Hoje, tenho vida normal: acordo cedo, tomo meu café e as medicações e vou de casa para o trabalho. Faço caminhada todos os dias”, conta.
Eliana também lembra as dificuldades que passou enquanto esperava pelo novo fígado: “eu fiquei com o corpo coberto de feridas e a pele escurecida. Tinha muita vergonha de sair de casa. Eu sonhava em voltar a trabalhar, sair de casa e ir à praia. Hoje, dez anos depois, às vezes até esqueço que sou transplantada”, confessa.
O sucesso deles e dos quase três mil pacientes deve-se a equipe de transplantes do HSF, que conta com nove cirurgiões, oito anestesistas, oito hepatologistas clínicos, 16 nefrologistas e dois urologistas, além de enfermeiras e assistente social. Juntos, a equipe e a direção, não medem esforços para que o transplante seja um sucesso e devolva a esperança de vida aos pacientes. “A maioria dos centros transplantadores interrompeu as cirurgias no auge da pandemia, mas nós mantivemos os atendimentos. Com perseverança, fé e persistência, e chegamos até aqui”, diz Frei Isaac.
Assim como os primeiros transplantados no hospital, Leandro e Eliana, os chefes das equipes de transplantes renal e hepático foram homenageados com a entrega de uma placa comemorativa: as nefrologistas Deise de Boni Monteiro de Carvalho e Tereza Matuck, respectivamente, coordenadora e subcoordenadora da equipe que mais faz transplantes renais no estado do Rio de Janeiro e o cirurgião Eduardo Fernandes, coordenador do serviço de transplantes hepáticos e das equipes cirúrgicas de transplantes renais do hospital.
Deise de Boni celebra o sucesso do serviço e atribui os resultados a uma combinação de fatores. “Temos um hospital acolhedor que abraçou a causa do transplante. Nossas equipes são especializadas e experientes e atuam de forma integrada e comprometida. além de estarem sempre atualizadas por meio de ações de educação continuada e participações em congressos, cursos e pesquisas”, afirma a médica que é uma das fundadoras da ABTO.
Fernandes ressalta que são muitos os motivos para celebrar esses 10 anos de serviço. “Estamos entre os dez maiores centros de transplantes de fígado do Brasil, com uma média de 80 procedimentos/ano. Temos um serviço reconhecido em todo o país e entre 10 e 15% dos pacientes que atendemos vêm de outros estados. Somos referência na regulação e atendemos pacientes de vários municípios do Rio, alguns muito graves. Uma das nossas principais características é realizar transplantes complexos e nossos pacientes têm uma taxa de sobrevida superior à média nacional”, relata, com orgulho o médico, que também é professor do Departamento de Cirurgia da UFRJ.
O HSF também mantém funcionando a Organização de Procura de Órgãos (OPO Norte). A equipe atua desde a identificação do doador falecido, passando pelo implante e pelo acompanhamento do receptor.
Para se candidatar a um transplante, o paciente deve procurar uma das equipes credenciadas pelo Ministério da Saúde, via Sistema Nacional de Transplantes, que irá fazer o encaminhamento a um centro transplantador. O paciente tem a opção de escolher a unidade onde gostaria de ser transplantado.
por Colaborador | 18 \18\America/Sao_Paulo janeiro \18\America/Sao_Paulo 2023 | Notícias
O Hospital São Francisco na Providência de Deus (HSF) recebeu a imagem de São Sebastião, santo padroeiro da cidade, em razão da tradicional Trezena de São Sebastião, ocorrida entre os dias 7 e 19 de janeiro. A Praça Papa Francisco, localizada dentro do HSF, foi o lugar em que arcebispo do Rio de Janeiro, Cardeal Orani João Tempesta realizou a bênção para os colaboradores do hospital e pacientes do Polo de Atenção Integral à Saúde Mental (PAI) Papa Francisco, unidade do HSF destinada ao atendimento psiquiátrico.
A imagem peregrina do santo percorreu o CTI, acompanhada pelo diretor médico da unidade, Guilherme Costa, e o diretor administrativo, Márcio Nunes.
O período religioso tem o intuito de preparar os fiéis e a cidade para a celebração de seu padroeiro, no dia 20 de janeiro. “A Trezena de São Sebastião nos une em oração para pedirmos por bênçãos, saúde, paz e proteção para o ano que está começando”, declarou Frei Isaac Prudêncio, diretor geral do Hospital São Francisco.
Esse ano a Trezena, que está em sua décima quarta edição, tem como tema “São Sebastião, vocação à missão”, em alusão ao Ano Missionário da igreja. A imagem peregrina é conduzida por Dom Orani para vários pontos da cidade, com momentos de fé e devoção ao padroeiro da cidade do Rio de Janeiro.
por Colaborador | 18 \18\America/Sao_Paulo janeiro \18\America/Sao_Paulo 2023 | Notícias
A fim de reverter as doações para as diversas missões e obras que a Associação Lar São Francisco na Providência de Deus possui, o Hospital São Francisco (HSF) inaugurou a loja Vi-vendas. ‘Doe o que puder, compre o que precisar’, esse é o slogan do estabelecimento que funciona na Praça Papa Francisco, localizada dentro do hospital, na Tijuca.
Na inauguração, Frei Isaac Prudêncio, diretor geral do HSF, destacou a importância de ajudar ao próximo comprando os produtos ofertados pelo estabelecimento. “Ajudar o próximo é benéfico para todos. E devemos sempre lembrar do segundo mandamento das escrituras: amar ao próximo como a nós mesmos. Adquirindo algum dos itens vendidos na loja estamos ajudando nosso semelhante e transformando suas vidas”, declarou.
A Vi-vendas é um projeto criado pelo Frei Francisco Belotti, presidente da Associação e Lar São Francisco de Assis na Providência de Deus, e toda venda é revertida para a manutenção dos projetos sociais da entidade. Além das roupas, bolsas, sapatos e outros objetos vindos das doações, a loja vende os produtos da marca do Frei produzidos em Jaci, sede da Associação que ajuda mais de 70 obras de assistência social e à saúde.
Os produtos da marca são: o café do Frei, que é vendido em grãos ou moído, e o própolis Humanitas, que pode ser encontrado em spray, gotas, cápsulas ou pomada. Além de uma unidade no Hospital São Francisco, a loja Vi-vendas tem outras filiais pelo Brasil.