por SB Comunicação | 15 \15\America/Sao_Paulo fevereiro \15\America/Sao_Paulo 2022 | Notícias
Aqui no Hospital São Francisco na Providência de Deus (HSF), questões relacionadas à segurança do paciente são prioridade. Uma prova disso é que acabamos de conquistar o reconhecimento da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa, pela alta adesão de suas equipes aos protocolos de Segurança do Paciente preconizados pelo Ministério da Saúde. “Esta certificação é a concretização do comprometimento e da dedicação de todas as nossas equipes com a nossa missão de cuidar dos pacientes em um momento em que estão mais fragilizados dentro de uma unidade hospitalar. Esse bom resultado é fruto do trabalho em conjunto que realizamos, buscando sempre a excelência no atendimento, com foco na qualidade e na segurança do paciente, sem deixar de lado a humanização da assistência, que é uma das marcas do nosso trabalho”, frisa o diretor geral do HSF, Frei Isaac Prudêncio. A coordenadora de Qualidade do HSF, Thayana Akamine, avalia que a boa classificação do HSF é uma consequência direta do comprometimento institucional com a melhoria contínua dos serviços prestados, da promoção da cultura de segurança e da implantação das boas práticas hospitalares. De acordo com ela, os protocolos de segurança do paciente e de prevenção de infecção do Ministério da Saúde são monitorados por meio de indicadores de desempenho e são reforçados regularmente com capacitações das equipes, que são realizadas, no mínimo, uma vez por mês. “Esse resultado é uma grande conquista e o reconhecimento do trabalho de todos os colaboradores do HSF que se empenham diariamente para oferecer uma assistência de qualidade e humanizada”, destaca.
Mas afinal, o que são os protocolos de segurança do paciente e de que forma eles impactam a saúde de quem precisa de cuidados médicos?
O período de hospitalização de um paciente que necessite de internação para recuperar sua saúde ou para se submeter a um procedimento cirúrgico é um momento de fragilidade. A adoção de boas práticas é capaz de reduzir os riscos a que o paciente está sujeito durante a estada em uma instituição de saúde, como lesões por pressão ou escaras, infecção hospitalar e até erros de identificação. A adesão das equipes clínicas e de assistência às medidas de cirurgia segura, checagem de identificação e prevenção de infecções, como a higienização das mãos, por exemplo, reduz a ocorrência dos chamados eventos adversos e contribui para a melhoria da qualidade do serviço prestado. No caso da certificação conquistada pelo HSF, a Anvisa analisou os dados fornecidos pelo hospital e atestou a adequação às boas práticas. Dentre os critérios avaliados, dois são considerados imprescindíveis para que o hospital obtenha o reconhecimento: a existência de um Núcleo de Segurança do Paciente e a notificação regular de incidentes relacionados à assistência à saúde nos últimos 12 meses. O HSF registrou 95,24% de adesão aos protocolos de segurança do paciente e terá o bom resultado divulgado no portal da Anvisa, figurando na Lista de Hospitais com Alta Conformidade às Práticas de Segurança do Paciente.
por SB Comunicação | 21 \21\America/Sao_Paulo janeiro \21\America/Sao_Paulo 2022 | Notícias
Voltar para casa e retomar as atividades do dia a dia após um período de internação hospitalar nem sempre são tarefas fáceis. Alguns pacientes podem necessitar de cuidados complexos e exclusivos antes de deixar o hospital. Visando promover o cuidado integral do paciente e sua plena reabilitação motora cognitiva e oral, o Hospital São Francisco na Providência de Deus (HSF), na Tijuca, acaba de inaugurar uma Unidade de Transição. “Contamos com uma equipe multidisciplinar que atua para restabelecer a capacidade funcional e a independência dos pacientes”, esclarece a coordenadora do serviço, Carla Quintão, especialista em geriatria pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-RJ).
A nova Unidade de Transição do HSF dispõe de 16 leitos e é destinada a pacientes em condição crônica de maior dependência e que necessitam de cuidados continuados e especiais da equipe de Enfermagem em casos de maior complexidade. E a participação da família neste momento é fundamental, como explica a especialista: “alguns exemplos de pessoas que podem necessitar desta atenção diferenciada são aquelas que desenvolveram úlcera por pressão ou foram traqueostomizadas e estão passando pelo desmame de oxigênio. Nossa equipe está apta a prestar o cuidado adequado à complexidade de cada caso, auxiliando e integrando a família no processo de restabelecimento e no plano de cuidado da saúde do paciente. Para isso, atuamos também fazendo o treinamento de familiares ou cuidadores para cuidados básicos como traqueostomia, gastrostomia, colostomia e curativos simples”.
Além de promover a reabilitação de pacientes pós-internação, a Unidade de Transição também oferece cuidados paliativos para pessoas com doenças irreversíveis, sejam elas doenças oncológicas em fase avançada ou crônico degenerativas. “Nesses casos, nossa atuação é baseada em um plano de cuidados voltado para o acolhimento, humanização e a paliação dos sintomas, que seja capaz de proporcionar alívio do sofrimento físico, psicossocial e espiritual até o término do ciclo de vida do paciente”, ressalta a coordenadora, que tem especialização em Cuidados Paliativos pelo Instituto Einstein de Ensino.
A equipe do novo serviço é formada por médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem e conta ainda com profissionais de diversas áreas, como serviço social, fisioterapia, fonoaudiologia, nutrição, psicologia e terapia ocupacional. Entre os cuidados oferecidos estão cuidados de feridas complexas, suporte a pacientes submetidos a antibioticoterapias prolongadas, doenças neuromusculares e neurodegenerativas, pós-internação hospitalar prolongada com perdas funcionais das atividades básicas cotidianas, pós-operatório com necessidade de reabilitação ou readequação de cuidados e até reabilitação de sequelas da Covid-19, entre outros.
por SB Comunicação | 24 \24\America/Sao_Paulo novembro \24\America/Sao_Paulo 2021 | Notícias
Encantar o cliente e proporcionar a ele uma experiência positiva é o principal desafio de qualquer empresa. Mais ainda quando se trata de uma instituição de saúde, onde esse contato se dá justamente em um momento de fragilidade e insegurança.
por SB Comunicação | 20 \20\America/Sao_Paulo outubro \20\America/Sao_Paulo 2021 | Notícias
Desde o início da pandemia de Covid-19, a saúde mental dos brasileiros ficou em xeque. Uma pesquisa do Fundo das Nações Unidas pela Infância (Unicef), em parceria com o Instituto de Pesquisas Cananéia (IPeC), revela que 56% dos entrevistados disseram que algum adolescente da casa apresentou pelo menos um sintoma relacionado à saúde mental, como mudanças repentinas de humor, alteração no sono, diminuição do interesse em atividades rotineiras e preocupações excessivas com o futuro. Essa crescente incidência levou a direção do Hospital São Francisco na Providência de Deus (HSF), a inaugurar uma nova ala no Polo de Atenção Integral à Saúde Mental (PAI Papa Francisco), voltada exclusivamente ao tratamento e a internação psiquiátrica de jovens com idades entre 12 e 17 anos.
“Temos percebido uma demanda crescente de internação psiquiátrica nessa faixa etária e há uma insuficiência de leitos disponíveis para esse perfil da população no Rio de Janeiro. Isso nos motivou a direcionar a nossa expertise em saúde mental também a esse novo público”, explica Guilherme Costa, diretor médico do HSF. O PAI está completando 8 anos de atividade e é a única emergência psiquiátrica 24h com internação dentro de um hospital geral no Rio de Janeiro.
Costa destaca que mesmo antes de disponibilizar o cuidado para menores de 18 anos, o serviço já recebia contatos de outras instituições em busca de leitos para jovens, não apenas por quadros de ansiedade e depressão. “Em alguns casos, o adolescente havia tentado tirar a própria vida, atitude que, infelizmente, percebemos que tem aumentado de forma expressiva entre esse grupo”, relata. Ele acrescenta que o serviço engloba o acompanhamento ambulatorial desses pacientes, antes mesmo que necessitem de internação. “A proposta continua sendo reintegrar esses pacientes às suas famílias e ao convívio social de forma rápida e segura. No entanto, notamos que muitas vezes, até por falta de um serviço especializado, os pacientes passam por diferentes serviços e profissionais que às vezes seguem linhas de cuidado conflitantes. Aqui, iremos oferecer uma alternativa de ponta-a-ponta, permitindo que o paciente seja acompanhado de forma integral pelos profissionais da nossa equipe multidisciplinar. Acreditamos que assim será possível diminuir o número de eventos que levam à internação”, pontua Costa.
Atendimento especializado
O PAI oferece atendimento psiquiátrico e multidisciplinar a pessoas com transtornos mentais e por dependência de drogas, em casos em que haja necessidade de internação e cuidados integrais, como quando há ideação suicida com planejamento ou o paciente representa risco para ele próprio ou para outras pessoas. O Polo conta com uma equipe de médicos psiquiatras e clínicos exclusivos para o serviço. Possui ainda psicólogos, terapeutas ocupacionais, assistente social, nutricionista, educador físico e equipe de enfermagem especializada. “Recebemos pacientes com os mais diversos transtornos mentais: psicóticos como esquizofrênicos, pessoas com transtorno bipolar do humor, transtorno esquizoafetivo, além de transtornos de personalidade como Borderline, transtornos depressivos e/ou ansiosos, pacientes pós-tentativa de suicídio. Também damos suporte às famílias que muitas vezes também estão adoecidas e fragilizadas por conta dessas situações. Atendemos também pessoas com transtorno de uso de substâncias e dependências químicas, inclusive por uso abusivo/nocivo de psicotrópicos”, conta a psiquiatra e coordenadora do serviço, Lívia Guerra.
por SB Comunicação | 10 \10\America/Sao_Paulo outubro \10\America/Sao_Paulo 2021 | Notícias
Mudar a percepção da população de um hospital com 88 anos de tradição e voltado para a população idosa em uma unidade moderna, com diversas especialidades e infraestrutura completa. Esse é o principal desafio do novo diretor médico do Hospital São Francisco na Providência de Deus (HSF), Guilherme Costa, que possui MBA Executivo em Saúde pela Fundação Getúlio Vargas. Ele que já atuou como gestor de rede de uma grande operadora de saúde, atribui esse estigma ao fato de o hospital estar vinculado à Igreja Católica e pelo próprio perfil etário da população da Grande Tijuca, onde está localizado. Graduado pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO, com residência médica em Ginecologia pelo Hospital da Piedade e em Obstetrícia pelo Hospital Maternidade Carmela Dutra, nos últimos 6 anos, Costa dedicou-se à área de gestão e inovação em saúde, paralelamente à atuação médica. Assumir a direção médica do HSF para ele foi uma oportunidade, tanto afetiva quanto profissional. “Sempre tive um carinho muito grande pelo Hospital, pela sua fachada histórica e pela sua vocação de alinhar a filantropia ao cuidado técnico em várias especialidades de saúde. Além disso, sou nascido e criado na Tijuca, de família católica e meus avós maternos (portugueses) eram devotos de São Francisco”, conta ele. Para além do viés afetivo, Costa apresenta uma visão pragmática do HSF. “Poucos hospitais privados no país possuem hoje o espaço físico, quantidade de leitos e especialidades que nós temos aqui. Além disso, somos o único hospital geral no Rio de Janeiro com leitos de internação psiquiátrica, o que é de extrema importância, sobretudo em uma época em que a saúde mental de todos tem sido muito pressionada pelas questões relacionadas à pandemia. Eu creio que fazer tudo isso funcionar de forma sinérgica vai nos levar a outro patamar da gestão do cuidado junto à saúde suplementar”, afirma. Visando incrementar a relação com os convênios, sempre buscando prestar um atendimento de excelência aos pacientes, Costa pretende abrir um caminho de diálogo com os principais parceiros. “Hoje os convênios estão muito preocupados com a chamada inflação médica e tendem a enxergar os hospitais credenciados como os grandes vilões do custo em saúde. Vamos conversar e criar juntos linhas de cuidado de saúde, onde o objetivo principal é fornecer saúde de ponta a ponta, oferecendo todo tipo de atendimentos aliado a novos modelos de remuneração, mais previsíveis e que estimulem tanto a eficiência quanto o valor em saúde”, planeja.