por SB Comunicação | 1 \01\America/Sao_Paulo agosto \01\America/Sao_Paulo 2024 | Notícias
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Em tempos de intolerância e preconceito em ambientes reais e virtuais, o Hospital São Francisco na Providência de Deus (HSF-RJ) deu um importante passo em prol da diversidade, com a criação, no final de 2023, do Comitê da Diversidade, Equidade e Inclusão, que já começa a apresentar resultados. Para marcar o Dia Nacional de Combate à Discriminação Racial, celebrado em julho, o Comitê desenvolveu diversas ações durante todo o mês, como a cartilha de orientação a expressões racistas e palestras sobre discriminação.
“Criamos uma tela de fundo para todos os monitores usados na unidade, com o mote: ‘Não são apenas expressões, também é RACISMO’. São palavras e locuções que fazem parte do vocabulário do dia-a-dia de muitas pessoas, mas que passam despercebidas que são carregadas de preconceito”, salienta Messias Castilho, presidente do Comitê. “Nosso objetivo é mostrar que tais linguajar não devem ser usados e, para reforçar, preparamos uma lista com essas expressões e seus reais significados, para não restar dúvidas do uso inadequado”, relata Castilho. A lista foi divulgada em todo o hospital e também nas redes sociais.
Outra ação de inclusão foi a recente aquisição de toucas para cabelos crespos, cacheados e volumosos ou com tranças. “Levamos à direção do hospital uma demanda de profissionais. As toucas tradicionais não são adequadas para estes penteados e então solicitamos que, para este grupo de profissionais, fossem adquiridas toucas maiores e fomos atendidos”, comemora ele.
Outras ações
Castilho conta que esse trabalho começou em setembro, a partir de uma demanda da direção do hospital, com a realização de palestras de conscientização sobre o tema, para engajar os colaboradores nesta iniciativa, trazendo informações relevantes sobre os conceitos de diversidade, seus impactos na sociedade e, principalmente, sobre como criar espaços mais inclusivos. Ele lembra que a partir daí, foi criado o Comitê, hoje composto por 8 integrantes.
A primeira ação do Comitê foi a realização de um censo entre os colaboradores. “Sentimos que era preciso conhecer a nossa comunidade antes de discutir o tema. Precisávamos conhecer o quão diversos nós somos e o censo nos permitiu verificar em quais situações deveríamos agir”, explica Castilho. De posse dos primeiros resultados, ficou definido que o foco seria atuar de forma prática. “Identificamos um grupo de colaboradores com neuro divergências, como autismo, por exemplo. Sugerimos a utilização de cordões para que sejam reconhecidos e estamos implementando essa novidade.
Mensalmente, o Comitê se reúne para debater um assunto diferente. O calendário de encontros já abordou temas como assédio no ambiente de trabalho, luta antimanicomial, questões femininas e maternidade, entre outros. “Das ações que nasceram destas reuniões, podemos destacar: o incentivo às vagas para pessoas com deficiência, inclusive já participamos de Feiras divulgando nossas vagas e também criamos um curso da língua brasileira de sinais (Libras), além de termos realizado treinamento sobre assédio moral”, conta Castilho. As pautas do segundo semestre incluem discriminação racial, paternidade e mais uma turma do curso de Libras.
Para o diretor administrativo do HSF, Márcio Nunes, que idealizou a iniciativa, a proposta é que o Comitê abrace a todos, sem distinção, e tenha ações determinantes para o desenvolvimento de uma cultura de respeito aos diferentes e a criação de um ambiente de trabalho saudável. “O Comitê deve amparar e acolher as necessidades e solicitações dos nossos colaboradores em demandas que irão contribuir para resolver questões em curto prazo e, no longo prazo, irão nos ajudar a pavimentar uma cultura baseada no respeito às diferenças e, consequentemente, na valorização dos nossos quadros”.
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por SB Comunicação | 29 \29\America/Sao_Paulo julho \29\America/Sao_Paulo 2024 | Notícias
Mais comum em mulheres, o lipedema afeta a saúde vascular e causa muito incômodo, mas ainda é pouco conhecido. De acordo com a Associação Brasileira de Lipedema, uma a cada 10 mulheres tem lipedema e possivelmente desconhece a condição. A doença é causada pelo acúmulo anormal de gordura, principalmente nas pernas e nos braços. “A causa exata não é completamente entendida, mas acredita-se que fatores genéticos e hormonais desempenham um papel importante. Sabemos que o lipedema começa ou tem piora durante períodos de mudanças hormonais, como a puberdade, a gravidez e a menopausa”, explica José Marcos Braz Serafim, chefe do serviço de cirurgia vascular e endovascular do Hospital São Francisco na Providência de Deus (HSF-RJ).
Especializado no tratamento de lipedema, o cirurgião vascular Bruno Morisson, que também atua no HSF, ressalta que o diagnóstico do lipedema é feito por meio de avaliação clínica, principalmente. “É importante examinar as áreas afetadas, analisar os sintomas e o histórico do paciente. Exames de imagem, como ultrassonografia, podem ser usados para ajudar a confirmar o diagnóstico e descartar outras condições”, afirma. Morisson destaca que, apesar de não ter cura, existem medidas terapêuticas que podem ajudar a controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida da paciente, como a drenagem linfática manual, o uso de roupas de compressão e, em alguns casos, até a cirurgia de lipoaspiração.
Os médicos alertam que, caso não seja diagnosticado e tratado, o lipedema pode levar a várias complicações, como dor crônica, inchaço e dificuldade para se movimentar. Algumas pacientes podem ainda apresentar problemas emocionais, como depressão e baixa autoestima. “Em casos graves, pode até levar ao linfedema, que é um inchaço severo causado por problemas no sistema linfático”, frisa José Marcos.
Por estar relacionado a fatores genéticos e hormonais, não há forma de prevenir o lipedema, mas os especialistas reforçam que manter um estilo de vida saudável, com alimentação equilibrada e a prática regular de exercícios físicos pode ajudar a controlar os sintomas e melhorar a saúde geral.
por SB Comunicação | 28 \28\America/Sao_Paulo junho \28\America/Sao_Paulo 2024 | Notícias
Programação contou com palestras sobre compostagem e reciclagem de lixo e teve distribuição de mudas de planta e adubo orgânico produzido no hospital
O público que circulou pelo Hospital São Francisco na Providência de Deus (HSF) nos dias 25 e 26 de junho pôde conhecer mais sobre a importância da separação adequada dos diferentes tipos de rejeitos produzidos tanto em um complexo hospitalar como dentro de casa. “No hospital, temos contêineres específicos para o lixo infectante e para substâncias tóxicas, como latas de tinta e outros produtos químicos. Também fazemos a separação do lixo orgânico e o que pode ser reciclado. Esta é uma ação importante que devemos adotar em nosso dia-a-dia porque assim reduzimos o volume de resíduos levado aos aterros sanitários e contribuímos para o trabalho dos catadores que atuam na cadeia de reciclagem”, explica Vinícius Junger, técnico em Segurança do Trabalho e Meio Ambiente do HSF e um dos organizadores da Semana do Meio Ambiente, que contou com uma programação diversificada sobre o tema. Além de mini-palestras sobre reciclagem e compostagem, houve distribuição de mudas de plantas encontradas no amplo terreno do hospital, que fica em área anexa ao Parque Nacional da Tijuca, e de adubo orgânico produzido por meio de compostagem. Aliás, o processo de compostagem foi tema da palestra ministrada pelo permacultor e designer de sustentabilidade Luiz Brito.
O evento foi oficialmente aberto pelo diretor geral do HSF, Frei Nicolau Castro, que anunciou o início da instalação de placas solares nos telhados dos prédios João Paulo e Santa Isabel, onde funcionam, ambulatórios, internação, o laboratório de análises clínicas, o arquivo médico e a residência das irmãs Missionárias Filhas do Coração de Maria. “Esta medida é mais um passo para que o nosso hospital seja cada vez mais sustentável”, comemorou ele.
Os colaboradores do HSF puderam ainda acompanhar palestras. Amilton Barbosa, que é voluntário do Parque Oficial do Parque Nacional da Tijuca, falou sobre os cuidados com animais peçonhentos e não peçonhentos. “Estamos no entorno da floresta e o meu alerta é de que precisamos conhecer melhor as espécies que vivem na região, para que possamos nos proteger. A ideia não é assustar, mas compartilhar informações. Hoje, animais que antes só eram encontrados na natureza, estão mais presentes na área urbana”, afirmou.
A questão da gestão ambiental em área hospitalar foi abordada pelas engenheiras Eliane Zadminas e Fernanda Corrêa, consultoras da empresa Zad Ambiental. “As pessoas se perguntam sobre a relação da área hospitalar com o meio ambiente. Pensam no meio ambiente como árvores, passarinhos, natureza. Nossa conversa é nesse sentido, de plantar uma ‘sementinha’ de que tudo o que fazemos tem o viés ambiental envolvido”, advertiu Eliane, referindo-se aos impactos ambientais gerados pela atividade hospitalar.
A supervisora de Governança do HSF, Ana Cássia Eugênio Bittencourt, orientou os colaboradores a respeito da reutilização e reciclagem de resíduos comuns hospitalares. “Este movimento e as iniciativas do HSF são muito importantes porque é através do conhecimento que podemos mudar nossos hábitos. Aprendemos que lixo se joga no lixo, mas hoje precisamos mudar essa visão, porque muita coisa que achamos que é lixo pode ser reciclada, pode ir para as cooperativas e depois para as indústrias, gerando emprego, principalmente nas comunidades. Então, quando separamos nossos resíduos, estamos contribuindo para a saúde do planeta e também para o meio ambiente”, ensinou.
por SB Comunicação | 14 \14\America/Sao_Paulo junho \14\America/Sao_Paulo 2024 | Notícias
Uma nova chance de conquistar qualidade de vida e saúde. Este foi o presente recebido pelo montador de móveis Marcelo Batista, de 38 anos, que passou por uma cirurgia de revascularização do miocárdio, mais conhecida como ponte de safena, no final de abril, no Hospital São Francisco na Providência de Deus (HSF). O serviço de cirurgias cardíacas do hospital, voltado para pacientes do Serviço Único de Saúde (SUS), está completando um ano de funcionamento e já atendeu aproximadamente 500 pacientes.
Pela gravidade de seu caso, o caminho de Marcelo até a realização da cirurgia foi rápido. Cardíaco, ele teve um infarto aos 36 anos e precisou colocar 3 stents. Um ano depois, voltou a sentir fortes dores. “Eu passei um ano com crise de angina, mas achava que ia passar e não procurei atendimento logo. A dor não passou e eu já estava com dificuldade de realizar meu trabalho. Montava um móvel e tinha que parar porque ficava passando mal”, recorda. Quando Marcelo procurou atendimento em uma Clínica da Família, foi logo encaminhado para a internação em outra unidade de saúde. “Eu estava com 4 veias entupidas. Me sentia extremamente cansado e estava cheio de manchas roxas pelo corpo”, conta. Dezesseis dias depois, foi transferido para o HSF, onde foi operado dois dias depois. Marcelo teve alta em menos de um mês. Estava se restabelecendo bem em casa, mas precisou voltar ao hospital por conta de uma crise de rins. Hoje, Marcelo continua a sua recuperação e logo estará liberado para retomar suas atividades.
Transformando vidas
Para o coordenador do serviço de cirurgia cardíaca para pacientes do SUS no HSF, Ulisses Alves, a cirurgia cardíaca é um divisor de águas na vida do paciente e de sua família. “Eu considero que é uma segunda chance para que cada um repense seu estilo de vida mudando a alimentação e deixando de lado o sedentarismo e hábitos nocivos, como o tabagismo. O melhor é que essas mudanças geralmente refletem na família e amigos, que acabam repensando os próprios hábitos também”, comenta.
O cirurgião destaca que o balanço deste primeiro ano de funcionamento é muito positivo. “Começamos este trabalho operando 30 pacientes por mês e, após 6 meses, passamos para 40 cirurgias de revascularização do miocárdio por mês. Oferecemos um tratamento cirúrgico de excelência para os pacientes cardíacos que são encaminhados à nossa unidade”, comemora ele.
Atualmente, a Secretaria Estadual de Saúde encaminha para o serviço de cirurgia cardíaca do HSF pacientes com doença coronariana, para a realização de cirurgia de revascularização do miocárdio ou que tenham sofrido infarto do miocárdio e ficaram internados devido à gravidade das lesões ou que conseguiram estabilidade clínica e foram encaminhados ao ambulatório para realização de cirurgia programada, após a realização dos exames necessários e estabilização do quadro clínico. “A maioria dos pacientes que recebemos é formada por cardiopatas com mais de 60 anos. Entretanto, temos percebido um aumento substancial de pacientes mais jovens, o que mostra a realidade da população acometida cada vez mais cedo por doença cardíaca coronariana”, acrescenta Ulisses Alves.
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por SB Comunicação | 22 \22\America/Sao_Paulo maio \22\America/Sao_Paulo 2024 | Notícias
Depois de se mobilizar criando pontos de coletas de donativos para ajudar as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul, o Hospital São Francisco na Providência de Deus enviou para as vítimas da tragédia ambiental no sul a primeira leva de doações arrecadadas na unidade. Ao todo, foram recolhidas duas toneladas e meia de alimentos não perecíveis, água, produtos de higiene e roupas. Os alimentos e kits de higiene serão transportados pela Aeronáutica para o Rio Grande do Sul. Os fardos de água e as roupas coletadas foram encaminhadas à Central Única das Favelas (Cufa), que também fará o transporte para as cidades mais afetadas no Rio Grande do Sul.
O hospital continua com a sua campanha de arrecadação, mas pede que as doações sejam apenas de produtos de limpeza e higiene e alimentos não perecíveis.