por SB Comunicação | 28 \28\America/Sao_Paulo novembro \28\America/Sao_Paulo 2022 | Notícias
Que os homens não costumam cuidar da saúde com a mesma frequência que as mulheres, não é novidade. Mas esta ‘falta de cuidado’ teve um agravante nos últimos anos. A pandemia da Covid-19 acabou afastando os homens dos consultórios. De acordo com dados do Ministério da Saúde, houve uma queda de cirurgias de retirada da próstata da ordem de 25% entre 2020 e 2019. Este número continuou caindo na comparação entre 2021 e 2020 (cerca de 17%). “A demanda ficou represada. Muitos casos não foram diagnosticados nesse período. Tenho registrado um aumento de casos suspeitos em meu consultório de cerca de 30%”, afirma o nosso urologista André Costa Leite. Esta realidade traz ainda mais relevância para a campanha Novembro Azul, realizada anualmente para a conscientização a respeito do câncer de próstata, o segundo tipo mais comum entre os homens (atrás apenas dos tumores de pele não-melanoma).
De acordo com Leite, quando diagnosticado em estágio inicial, o câncer de próstata tem chances de cura de mais de 95%. “Por isso é tão importante visitar o médico regularmente, sobretudo a partir dos 45 anos. O exame de toque retal e a dosagem do PSA no sangue auxiliam a detectar alterações na próstata”, explica. O médico adverte que nem sempre é possível reconhecer os sintomas do câncer de próstata que, na maioria das vezes, avança de forma silenciosa. “Isso torna ainda mais importante fazer o acompanhamento com o urologista mesmo que não haja sintomas”, frisa.
Apesar de não estarem presentes em todos os casos, alguns sinais devem servir como alerta tanto para o câncer de próstata e para outras doenças do aparelho urinário. “A recomendação é que os pacientes procurem seus médicos para investigar caso tenham necessidade frequente de urinar; dificuldade em iniciar ou em interromper a micção; fluxo fraco ou interrompido de urina; dor ou ardor ao urinar; sangue na urina ou no sêmen e dor frequente e rigidez na parte inferior das costas, quadris ou coxas”, orienta o especialista.
O câncer de próstata tem maior incidência entre homens com idade acima de 65 anos, mas alguns fatores podem aumentar as chances da doença, como ter pai ou irmão com diagnóstico de câncer de próstata antes dos 60 anos; obesidade; exposição a substâncias como aminas aromáticas (comuns nas indústrias química, mecânica e de transformação de alumínio), arsênio, produtos de petróleo, motor de escape de veículos e fuligem, por exemplo.
Cuide da sua saúde: marque a sua consulta com o urologista.
por SB Comunicação | 25 \25\America/Sao_Paulo novembro \25\America/Sao_Paulo 2022 | Notícias
Sob rígidos protocolos de segurança, Hospital São Francisco na Providência de Deus libera entrada de cães para visitas a tutores internados
Receber o apoio de um amigo em um momento de dificuldade e doença faz toda a diferença. Nos enche de esperança e ânimo para superar todos os obstáculos. Isso vale também para amigos peludos de quatro patas. Pensando em todos os benefícios que visitas dos melhores amigos de homens e mulheres podem trazer aos pacientes internados, o Hospital São Francisco na Providência de Deus (HSF-RJ) acaba de lançar um programa de visita de cães para pacientes internados. “Já está comprovado que o contato com animais de estimação é capaz de reduzir o nível de estresse e de ansiedade, assim como o sentimento de solidão e a depressão. Há ainda melhora no relacionamento interpessoal, dos parâmetros cardiovasculares e aumento da sensação de bem-estar”, destaca Guilherme Costa, diretor médico do hospital.
Baseada na chamada terapia assistida por animais que pode reduzir dores, prevenir e aliviar sofrimento físico e social, a iniciativa visa tornar o ambiente hospitalar mais humano, além de proporcionar a melhor experiência aos pacientes que estejam internados por período superior a 15 dias, como explica a coordenadora da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) do HSF, Lorena Santos Lima. Ela foi a responsável pela elaboração dos rígidos protocolos de segurança para a visita de pets no ambiente hospitalar. “Acreditamos que a visita dos animais de estimação, realizada segundo normas e critérios de segurança, vai trazer mais conforto aos nossos pacientes, além de contribuir diretamente para a recuperação deles. A terapia assistida por animais é uma tendência na promoção do bem-estar de pacientes hospitalizados”, frisa Lorena.
A visita
Antes de qualquer coisa, é preciso uma autorização expressa do médico assistente para que um paciente possa receber seu cão de estimação. Se estiver tudo certo do ponto de vista clínico, é preciso que o paciente ou o seu responsável faça uma solicitação junto à Ouvidoria. “As visitas não estão permitidas para pacientes imunossuprimidos, que estejam em terapia intensiva ou tenham passado por transplante. Preferencialmente, o encontro entre o paciente e o animal será na Praça Papa Francisco, no nosso complexo hospitalar, salvo em casos em que os pacientes não possam sair do quarto”, afirma ela. Pacientes internados em enfermaria não poderão receber visitas de pets por se tratar de um ambiente coletivo.
Diversos requisitos devem ser cumpridos para que a visita se realize. Para garantir que tudo seja feito dentro das regras, o responsável pela visita recebe uma lista de exigências a serem cumpridas. Em primeiro lugar, o animal deve estar bem de saúde, sem estar fazendo uso de medicação e com a vacinação em dia, o que deve ser comprovado por meio de um atestado veterinário. Cães que soltem muito pelo não devem participar do programa. É importante apresentar o comprovante da pet shop de que o animal tomou banho até 24h antes do encontro. Além disso, ele deve ser escovado para retirar o excesso de pelos soltos. Antes de chegar ao hospital, recomenda-se dar um passeio, para que o pet faça suas necessidades. “Os cães devem ser transportados em caixas recipientes até o local do encontro com o paciente. E é importante que sejam animais de comportamento dócil e que obedeçam a comandos simples”, completa Lorena.
A visita é acompanhada por um colaborador da Ouvidoria do HSF e todos os envolvidos são orientados para higienizar as mãos antes e depois da visita, assim como os objetos tocados pelos animais. Para aumentar a proteção ao paciente, no momento do encontro, ele deverá utilizar um capote descartável, que será descartado ao fim da visita.
por SB Comunicação | 21 \21\America/Sao_Paulo novembro \21\America/Sao_Paulo 2022 | Notícias
O Hospital São Francisco na Providência de Deus (HSF), na Tijuca (RJ), acaba de conquistar, pelo segundo ano consecutivo, a certificação de Alta Conformidade às Práticas de Segurança do Paciente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa. Esse reconhecimento se deu após a avaliação realizada pela equipe técnica da Coordenação de Segurança do Paciente e Gestão de Risco da Anvisa, que concedeu 21 pontos ao HSF, o que equivale dizer que o hospital atendeu a 100% dos protocolos ao programa de Segurança do Paciente preconizados pelo Ministério da Saúde. “Este resultado é ainda mais expressivo que o alcançado no ano anterior e mostra o real comprometimento e dedicação de nossas equipes com a excelência e qualidade no atendimento. Para os nossos pacientes, representa maior credibilidade e confiança nos nossos serviços”, frisa o diretor geral do HSF, Frei Isaac Prudêncio.
Na opinião da coordenadora de Qualidade do Hospital, Thayana Akamine, o resultado revela a mudança de cultura dentro da unidade. “Estamos cada vez mais engajados na melhoria contínua dos processos e da nossa assistência. Estamos caminhando e conquistando metas cada vez mais desafiadoras”, comemora. Thayana explica que as capacitações referentes aos protocolos básicos de segurança do paciente acontecem mensalmente, o que auxilia na conscientização e na melhoria dos indicadores da qualidade. Além dos treinamentos e do monitoramento dos indicadores, a implantação de um projeto de auditoria auxiliou na garantia de melhores resultados. “Iniciamos esse ano um trabalho focado nas práticas de segurança do paciente, com o objetivo de motivar e sensibilizar as equipes quanto à adesão aos protocolos”, afirma Thayana.
Todo esse esforço tem como objetivo a prevenção de incidentes relacionados à assistência à saúde e a reduzir os riscos a que o paciente pode estar sujeito durante o período de internação ou atendimento em uma instituição de saúde, como erros de identificação ou de medicação.
A adesão às boas práticas reduz o risco dos chamados eventos adversos e aumenta a segurança do paciente e das equipes. Com o bom resultado, o HSF irá figurar, pela segunda vez, na Lista de Hospitais com Alta Conformidade às Práticas de Segurança do Paciente, encontrada no portal da Anvisa.
por SB Comunicação | 1 \01\America/Sao_Paulo novembro \01\America/Sao_Paulo 2022 | Notícias
Os nove anos de fundação do Polo de Atenção Integral à Saúde Mental Papa Francisco (PAI) foram celebrados com missa solene em homenagem a São Francisco e inauguração de mais uma atividade terapêutica especialmente desenvolvida para contribuir para atividades de socialização dos pacientes internados na unidade: uma horta terapêutica. A missa abriu as festividades do dia e foi celebrada pelo Frei Isaac Prudêncio, diretor geral do Hospital São Francisco na Providência de Deus (HSF). “Ao longo desses nove anos, tivemos muitas conquistas, guiados pela humanização no atendimento e pelas palavras do Santo Pontífice, Papa Francisco, que inaugurou este serviço quando esteve em visita ao Rio de Janeiro, em 2013”, afirmou o Frei Isaac.
Logo após a celebração, pacientes do PAI participaram da inauguração da horta terapêutica e puderam colocar as mãos na terra, semeando temperos e verduras, como cebolinha, salsa e rúcula. “Sabemos que este contato com a natureza terá um efeito muito positivo sobre os nossos pacientes e terá um impacto sobre sua recuperação. Pedimos bênçãos para que esse solo se torne fértil e produza em abundância produtos que teremos o prazer de utilizar em nossas cozinhas, temperando e complementando nossa alimentação”, declarou o Frei, convidando os pacientes a depositar as sementes. Em seguida, foi repartido o bolo comemorativo pelos 9 anos do PAI.
Encerrando o dia festivo, a Pastoral da Saúde, coordenada pelo Frei Antônio Martins Monteiro e pela Irmã Iasmin Gonçalves, promoveu a apresentação de um musical sobre a vida de São Francisco. A montagem contou com a participação de cerca de 15 colaboradores do HSF.
Conheça o PAI
O PAI conta com uma equipe multidisciplinar para prestar atendimento a pacientes com transtornos mentais e dependência química. “Nossas equipes multidisciplinares, formada por profissionais de enfermagem, psicologia, nutrição, terapeutas ocupacionais, educador físico, assistente social e médicos de diversas especialidades, atuam para dar qualidade de vida a estas pessoas e seus familiares e para que possam retornar às suas atividades, com segurança, o mais rápido possível”, afirma o coordenador administrativo do serviço, Emerson Simões.
O PAI oferece atendimento de emergência psiquiátrica 24 horas, internação e passou, recentemente, a contar também com atendimento ambulatorial. Para pacientes que necessitam de internação, o PAI tem 58 leitos no total: 28 leitos femininos, 25 masculinos e cinco leitos para pacientes adolescentes, com idades entre 12 e 17 anos. “Abrir vagas para este público jovem foi uma necessidade que surgiu durante a pandemia, com o aumento de casos de transtornos psiquiátricos. Para atender esse público, criamos uma ala especial, separada e com acomodações para que o responsável pelo menor de idade possa acompanhar sua internação”, explica Simões.
O psiquiatra Lucas Mendes aponta, como diferencial, o fato de o PAI estar dentro de uma unidade de saúde de alta complexidade. “Esse suporte clínico faz toda a diferença e garante mais segurança no cuidado aos pacientes. Ou seja, se for necessária alguma intervenção, podemos realizar com maior agilidade, seja um exame laboratorial, uma investigação neurológica ou mesmo uma emergência clínica que exija transferência para um CTI. E enquanto este paciente estiver na unidade clínica, continuará contando com o acompanhamento psiquiátrico. Isso é muito importante porque muitos pacientes têm comorbidades clínicas graves”, afirma o psiquiatra.
O psiquiatra explica que ao oferecer também atendimento ambulatorial, o propósito foi expandir a nossa rede de cuidados em saúde mental. “Antes, contávamos apenas com a emergência 24h e a internação. Mas percebemos que os pacientes não tinham adesão a um programa de atenção primária e não seguiam com o acompanhamento psicológico ou psiquiátrico. Como consequência, muitas vezes era necessária a reinternação. O acompanhamento ambulatorial chega para garantir mais qualidade de vida aos nossos pacientes”, diz Mendes.
Depressão, transtornos de personalidade, transtorno afetivo bipolar, estresse e dependência química estão entre os distúrbios mais prevalentes nos pacientes que buscam o ambulatório ou a internação no PAI. Saiba mais em https://hospitalsaofranciscorj.com.br/pai/ .

por SB Comunicação | 7 \07\America/Sao_Paulo outubro \07\America/Sao_Paulo 2022 | Notícias
Como encarar o diagnóstico de uma doença incurável ou potencialmente fatal? O que fazer ao receber uma notícia tão dolorosa? Em casos assim, o melhor caminho é buscar um serviço dedicado aos cuidados paliativos, uma abordagem reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e direcionada ao bem-estar do paciente e não exclusivamente na doença. ”O foco é na qualidade em lugar da duração da vida. Muitas pessoas desconhecem o que sejam os cuidados paliativos e chegam a confundir com eutanásia. A filosofia dos cuidados paliativos afirma a vida e não acelera nem adia a morte, que é um processo natural. O propósito é garantir que o paciente tenha conforto e qualidade de vida. A equipe envolvida no cuidado ao paciente atua de forma a prevenir e aliviar seus sintomas”, explica a geriatra e paliativista Carla Quintão, do Hospital São Francisco na Providência de Deus (RJ). “Trabalhamos no sentido de reduzir o sofrimento do paciente, por meio da identificação precoce, avaliação e tratamento correto de sintomas e outros problemas que possam surgir”, esclarece ela.
A médica destaca que entre as doenças que mais levam os pacientes a necessitar de cuidados paliativos estão o câncer; doenças crônico-degenerativas, como demência; síndrome de fragilidade, condição que deixa pessoas idosas mais vulneráveis a doenças ou estresses agudos; doença renal crônica, insuficiência cardíaca e doença pulmonar obstrutiva crônica.
No HSF, os cuidados paliativos são dispensados aos pacientes tratados na Unidade de Transição de Cuidados, coordenada por Carla Quintão. “Contamos com uma equipe multidisciplinar e tratamos pacientes em fase pós-aguda de diversas doenças que necessitam de cuidados exclusivos. Atuamos para que possam retornar para casa, mas alguns encontram-se em condição de maior dependência e necessitam de cuidados continuados e especiais. Para pacientes com doenças incuráveis, como neoplasias e doenças degenerativas, desenvolvemos um plano de cuidados com ênfase no acolhimento e humanização, a fim de proporcionar alívio do sofrimento, seja ele físico, psicossocial ou mesmo espiritual”, diz a chefe do serviço de cuidados paliativos do Hospital.
Para saber mais acesse https://hospitalsaofranciscorj.com.br/unidade-de-transicao/