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15 de Maio – Dia Nacional do Controle das Infecções Hospitalares

Comissão do HSF mantém rígidos controles para evitar infecção hospitalar

Diariamente, a equipe do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) do Hospital São Francisco na Providência de Deus (HSF) visita os leitos do CTI e de outros setores de internação, que são considerados críticos para o desenvolvimento de infecções hospitalares. A ideia é redobrar os cuidados e orientações eficientes para evitar casos de contaminação, garantindo mais segurança aos pacientes internados e realizando controle rígido, minimizando ao máximo as contaminações.

A SCIH do Hospital São Francisco é composta por médicos e enfermeiros, todos sob a coordenação da médica infectologista, Bibiana Siqueira. A comissão realiza treinamentos constantes para reforçar entre os profissionais de saúde a importância de seguir os protocolos de prevenção às infecções hospitalares e atua na avaliação das práticas, com o objetivo de aprimorar o atendimento e oferecer mais segurança. “Respeitamos as medidas de precauções e questionamos diariamente a necessidade de manter os dispositivos invasivos nos pacientes, já que estes equipamentos, a cada dia, aumentam o  risco de infecção”, esclarece a Coordenadora do SCIH.

A infectologista ressalta a importância da higienização das mãos para a segurança dos pacientes. “A medida universal mais efetiva para evitar infecções no hospital é higienizar as mãos, no tempo certo e com a técnica correta. Isso porque, dentro dos ambientes críticos, temos o potencial de veicular bactérias através das nossas mãos ao longo da assistência, não só aos pacientes, mas também para todo o ambiente hospitalar”, enfatiza Bibiana.

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que 14% dos pacientes internados no Brasil são contaminados por bactérias dentro da unidade hospitalar, número acima da média da Europa (10%). O HSF realiza mensalmente o controle das infecções, conforme diretrizes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), contando, inclusive, com a participação de profissionais de higiene/limpeza e até da lavanderia para isso. “O esforço coletivo tem dado resultado”, comemora a infectologista.

Dra. Bibiana destaca a importância da participação dos pacientes no processo. “Os pacientes devem estar envolvidos no combate das infecções sempre, seja cobrando a higiene de mãos de cada profissional que irá tocá-lo, seja perguntando e questionando a toda equipe os procedimentos que estão sendo realizados em si. Desta forma, ele age proativamente, na melhoria da assistência e assim, ajuda na aplicação das medidas de prevenção das infecções”, aconselha.